Colaborador

Ano novo, novos sonhos

“Então eu disse: fazer vossa vontade, meu Deus, é o que me agrada!” Sl 39 (40)

Jorge Lorente

Escrito por Jorge Lorente

18 JAN 2023 - 00H00

Allef Vinicius

Feliz ano novo, e que todos os seus sonhos se realizem! Sonhar é bom e não custa nada. O nosso grande sonho é ter uma casa grande com muitos quartos, varanda, banheiros, sala disso, sala daquilo. Garagem com um carro zerinho. Um amplo quintal com muito verde, piscina e, se possível, aquecida. Já pensou? Uma piscina só sua, sem ter que dividir espaço com estranhos?

Muitas árvores, flores, frutos, pássaros. Ah, parece um sonho! Tem gente que tem tudo isso na vida real, e não em sonho. Entretanto, tem gente que vive o pesadelo de ter tudo isso. O que para muitos é um sonho, para alguns é um pesadelo. Reclamam que são muitos os quartos para limpar, que as folhas se espalham no quintal, que os pássaros sujam o piso e, o que é pior, na hora de limpar a piscina, dizem que sua vida é um inferno. Dá para entender? Aquilo que deveria ser um paraíso é comparado ao inferno.

Assim é a nossa vida. Não valorizamos o que temos. E só percebemos o verdadeiro valor de algo, quando o perdemos. Assim é com o nosso emprego, com nossos pais, filhos, esposa, marido, com nossa saúde, e vai por aí afora. Para um cego que volta a enxergar, as cores são mais vivas do que para quem sempre enxergou. Para quem readquiriu a visão, o verde das árvores e dos campos é mais verde. As borboletas, as flores e os pássaros são muito mais coloridos. O mar e o céu são muito mais azuis. Para um surdo curado, o canto dos pássaros é a mais linda melodia. Nem mesmo as tais músicas jovens e o barulho da cidade conseguem irritá-lo.

Pena não existir registro da autobiografia do Filho Pródigo. Provavelmente encontraríamos, num capítulo qualquer, ele dizendo para a sua mãe: “De novo? Recentemente a senhora já fez este mesmo tipo de comida! Varia o cardápio, né mãe!” E, no entanto, quando não tinha o que comer, procurou alimentar-se com a comida dos porcos. Por que esperar ficar cego, surdo, desempregado, ou ainda, sem família ou sem alimentos para então valorizar tudo isso?

Estamos apenas iniciando um novo ano. Temos doze meses pela frente para repensar nossos projetos, modo de viver e realizar nossos sonhos. Vou parar um pouquinho e olhar ao meu redor. Faça você também o mesmo. Veja quanta coisa valiosa nós temos e quanta coisa boa ainda podemos e devemos fazer. O mundo precisa de nós. Em nosso ambiente de trabalho, na escola e, até mesmo, em nossa família nos deparamos com pessoas que desconhecem Jesus e Suas Palavras. Mas é bom não perdermos tempo, e começar já, pois existem coisas que, se perdermos, não teremos chance de recuperar nunca mais. Não vamos esperar perder a vida eterna, para só então perceber o seu verdadeiro valor. A vida eterna longe de Deus é um pesadelo real. A vida eterna não é um sonho, a Glória Eterna é uma realidade. E, ver todos Seus filhos, ao Seu lado, na Glória Celeste, é o Grande Sonho de Deus!

Fonte: O Mílite

Escrito por:
Jorge Lorente
Jorge Lorente

Locutor da Rádio Imaculada, colunista e escritor de vários livros consagrados. Seu último lançamento foi a obra "Maria, mãe e mulher".

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Nós passamos por muitas coisas neste ano. Para nossa família consagrada, o mais difícil foi ficar sem enviar nossas revistas para você em alguns meses. Isto doeu bem no coração da nossa Obra, porque sabemos que estas páginas são muito mais do que palavras e imagens bonitas. Elas são o nosso vínculo mensal. Mesmo tendo que oferecer este sacrifício, por conta dos altos custos que encontramos na missão, a nossa relação de mílites consagrados não mudou. Aliás, chego a dizer que ela se fortaleceu, porque a dor nos solidarizou e nos uniu ainda mais. A dor de um é a dor de todos na família, não é mesmo?

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Mergulhar sem medo

Dia destes estava me preparando para nadar. Olhei para piscina e entrei sem pensar muito. Nadei, nadei e em certo momento percebi que a água e eu parecíamos ser uma coisa só. À medida em que dava braçadas, eu me sentia abraçada pela água num esforço mútuo de ir para frente. Mergulhei até tocar o fundo da piscina. Então senti que a água, além de parecer uma coisa só comigo, também exercia alguma pressão sobre mim. Subi para a superfície e novamente aquela suavidade voltou a aparecer. Como pode? A mesma água que exerceu pressão, proporcionar suavidade e relaxamento? Pensei na vida e neste ano que estamos a encerrar. Às vezes ela, a vida, se parece com a água: pode ser suave e calma, como também pode pressionar. Vai depender muito do momento e da forma como estamos nadando.

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