O acidente de carro mal aconteceu e já tem gente tirando foto, gravando vídeo e postando nas redes sociais; o bebê acabou de nascer e a família toda já conhece seu rostinho e já sabe se o parto foi natural ou Cesária; o namoro acabou de acabar e cada um já publica seu novo status. Se a gente não toma cuidado, acaba se acostumando com este ritmo e se deixa levar pela empolgação do momento, sem avaliar se aquilo que é verdadeiro e bom.
São Maximiliano Kolbe não presenciou o apogeu dos meios de comunicação. No seu tempo, a comunicação acontecia por cartas, jornais, revistas... Havia experimentos com rádio e cinema, mas ainda era algo distante de acontecer. A informação levava tempo para chegar (quando chegava!). Imagine se nosso fundador conhecesse o telefone, o Whats App, o facebook. Certamente usaria todos estes recursos em prol da evangelização. Aliás, a velocidade da informação provavelmente seria aliada de São Maximiliano. Ele mesmo falava sobre a urgência de nossa missão porque sabia que o Evangelho tem pressa para chegar!
Isto nos faz pensar sobre como estamos usando a tecnologia e os meios tão dinâmicos que a inteligência humana conseguiu desenvolver. De forma análoga, podemos lembrar as palavras de São Tiago “da mesma boca procedem bênção e maldição” (Tiago 3, 10-12). Isto significa que o mesmo instrumento pode ser usado tanto para o bem, quanto para o mal. A diferença está em quem faz uso dele. Será que estamos colocando os modernos meios de comunicação a serviço do bem e daquilo que realmente vale a pena? E mais: de quais outras formas podemos usar os meios que temos em mãos para fazer o bem da forma mais rápida e eficaz possível?
À luz do pensamento de São Maximiliano Kolbe, lembremo-nos que a “força criativa é o amor” e que, portanto, nosso amor a Nossa Senhora e a Seu Filho Jesus é capaz de mover nova energia em nós, criando maneiras de vivermos a missão de evangelizar com os recursos que já fazem parte das nossas vidas. A melhor notícia que poderia estampar sites e jornais é Jesus Cristo; a mensagem que mais deve ser compartilhada é, por exemplo, o apelo de Nossa Senhora em suas diversas aparições em Fátima, Lourdes, Medugorje... A velocidade e a praticidade dos meios que usamos para nos comunicar podem, e devem, ser colocadas a serviço do bem. Este é o nosso desafio e a nossa alegria.
Em julho, tradicionalmente marcado por um período de férias, aproveite as oportunidades que tiver e compartilhe a Palavra de Deus com alguém; responda uma fofoca ou comentário triste com uma oração de bênção; apresente a Milícia da Imaculada – esta revista mesmo – para alguém que ainda não é mílite. O tempo está passando e com a graça da Mãe Imaculada poderemos aproveitá-lo para viver o chamado de Deus Pai a cada um de nós. Coragem!
Tempo de doar
A Bíblia nos ensina que existe um tempo para cada coisa, e o tempo presente nos pede para evangelizar. Se você, que é mílite, ainda não realizou sua doação neste último mês do ano, faça-a hoje mesmo! Há coisas que não dependem de nós para acontecer, mas existem outras que estão em nossas mãos!
Ser o que sou chamado a ser
Na Milícia da Imaculada somos chamados a ser mílites consagrados. Isto significa que temos uma característica fundamental e inegociável, assim como aquele lindo pé de caqui. Ele é o que é. Ser consagrado a Imaculada é oferecer a Ela nossas orações, nossos sacrifícios e nossas ações, para que o Reino de Jesus Cristo chegue aos corações e podemos dar frutos, no tempo e na quantidade certos, tal como a natureza nos ensina.
Por que é importante ajudar?
Estudos científicos mostram que ajudar os outros impulsiona a felicidade. Aumenta os níveis de satisfação, proporciona senso de sentido, aumenta nossa sensação de competência, melhora nosso humor e reduz o estresse. Pode ajudar a retirar nossas mentes da fixação em nossos problemas também.
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