Por Barbara Rodrigues Em Bem-Estar Atualizada em 18 AGO 2021 - 17H35

Mulheres extraordinárias e suas histórias

Você conhece alguma mulher extraordinária? A escritora paulista, Karla Maria, de 36 anos, já conheceu várias e, em um bate-papo com a redação da revista Jovem Mílite, contou sobre suas produções literárias inspiradas nessas mulheres




Formada em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, Karla Maria não tinha cogitado ainda a possibilidade de escrever livros até receber o convite da Editora Paulus para dar vida ao Mulheres Extraordinárias. A jornalista se sentiu maravilhada com a chance de retratar, por meio da escrita, a história de mulheres que têm as suas lutas diárias invisíveis às mídias e holofotes. Mulheres que, segundo Karla Maria: “fazem milagres diariamente para sobreviver e manter suas famílias e sonhos.”

O livro Mulheres Extraordinárias, ilustrado pela mesma ilustradora da revista O Pequeno Mílite, Rebeca Venturini, foi indicado ao Prêmio Guarulhos de Literatura e Karla Maria ganhou na categoria Escritora Revelação.

Assim, 48 mulheres, esquecidas ou colocadas à margem da sociedade, abriram seus corações e contaram seus dilemas para a escritora, que, em 2017, publicou o seu primeiro livro.

No mesmo ano, o livro ilustrado pela mesma ilustradora da revista Pequeno Mílite, Rebeca Venturini, foi indicado ao Prêmio Guarulhos de Literatura e Karla Maria ganhou a categoria de Escritora Revelação.

A partir dessa experiência, a jornalista decidiu escrever mais pautas que permeassem os direitos humanos e, em novembro de 2019, lançou sua nova obra: Irmã Dulce, a Santa Brasileira que Fez dos Pobres sua Vida. Para ela, escrever sobre a Irmã Dulce, exemplo de mulher cidadã, humanitária e santa, foi “um doce e difícil desafio”, que, por fim, revelou detalhes de “uma história que ainda pulsa no coração dos baianos e do mundo”.

Meses depois, em março de 2020, Karla Maria publicou O Peso do Jumbo, Histórias de uma repórter de dentro e fora do cárcere. Com esse trabalho, ela exteriorizou a voz dos que vivem em situação de cárcere e os familiares que vão visitá-los, muito deles mães, esposas e irmãs que também são punidas indiretamente.

A jornalista pontua que: “é importante mostrar estas histórias e denunciar o contexto no qual elas estão inseridas, sejam contextos de violência, de ausência do poder público, de abandono, de solidão, de preconceito, de superação.”

Ela ainda diz que a função do jornalismo é falar sobre a realidade e criar consciência.Leia MaisViver com arteJá pensou em ser voluntário?Driblando a deficiênciaDoar a vida

Como cristã, Karla Maria vê em cada mulher que entrevistou o rosto de Nossa Senhora. A escritora explica que Maria foi o maior exemplo de mulher que esteve à frente de sua época: “Ela soube enxergar um horizonte baseando-se apenas em sua fé, e, por isso, Maria é uma inspiração para todas nós”.

Por fim, Karla Maria revela que, de toda a sua experiência como escritora e jornalista, o contato com as pessoas faz com que ela olhe para o mundo com um pouco mais de esperança. Afinal, mulheres extraordinárias são assim!

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Escrito por:
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Barbara Rodrigues

Formada em Letras pela Faculdade São Bernardo (FASB), Barbara Rodrigues é apaixonada por livros e autoconhecimento. Atua no Departamento de Comunicação e Marketing da MI há 9 anos e há 1 ano é responsável pelo Setor de Marketing Digital que cuida do Portal e das redes sociais da MI.

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