E aí, moçada, como vocês estão? Espero que estejam se cuidando, pois o inverno nem chegou, mas o frio já está aí. Será que esse frio fora do tempo é normal, ou ele é consequência das mudanças climáticas que estamos experimentando devido às agressões do homem à natureza?
Cada um de nós somos chamados a colaborar com o Senhor no cuidado da criação. Lemos no Docat: “Os cristãos dão um valioso contributo para a conservação do sistema ecológico, se alimentam o gosto pela criação em vez da sua simples exploração. A coragem para esperar deve estar ligada à procura do saber e à prontidão a ação” (Cf. Docat, n. 256).
A proteção da natureza não pode ser entendida como um objeto que merece cuidados especiais, mas precisa ser enxergada como uma grandeza aberta que está em desenvolvimento, em evolução, e não um arsenal de condições estáticas para manter (Cf. Docat, n. 257). São João Paulo II alertava que a ecologia não é uma questão técnica para especialistas, pois a falta no devido respeito pela natureza e a resultante exploração dos recursos naturais são uma ameaça para a paz no mundo, portanto, no centro desta ecologia está a dignidade do ser humano (Cf. Docat, n. 258).
“Deus de amor [...], iluminai os donos do poder e do dinheiro para que não caiam no poder da indiferença, amem o bem comum, promovam os fracos e cuidem deste mundo que habitamos. [...] Louvado sejais, Amém!” (LS, 246).
A Igreja não tem nenhuma competência especificamente ecológica, mas ela louva o esforço das pessoas que assumem a responsabilidade pela preservação desta casa e convida os cristãos a uma conversão ecológica radical.
Neste sentido, o Papa Francisco com a sua Encíclica Laudato Si’ ensina-nos: “Não há duas crises separadas: uma ambiental e outra social; mas uma única e complexa crise socioambiental. As diretrizes para a solução requerem uma “A liberdade humana é capaz de limitar a técnica, orientá-la e colocá-la a serviço de outro tipo de progresso, mais saudável, mais humano, mais social, mais integral” (LS, 112) abordagem integral para combater a pobreza, devolver a dignidade aos excluídos e, simultaneamente, cuidar da natureza” (LS, 139).
A conversão ecológica a que os cristãos são chamados, é encontrar o núcleo essencial da catástrofe da crise ecológica no próprio ser humano, na perturbação do seu relacionamento consigo, com os outros, com Deus e com a terra.
A conversão salva a pessoa humana, a qual deve aprender que “o cuidado autêntico da nossa própria vida e das nossas relações com a natureza é inseparável da fraternidade, da justiça e da fidelidade aos outros” (LS, 70). Assim, a verdadeira ecologia é, ao mesmo tempo, preservação do ambiente, ecologia humana, ecologia social e ecologia do futuro.
Cuidando da Casa Comum não vai faltar terra para as sementes que geram os frutos, e não faltando os frutos não faltará trigo, pão, vinho, partilha para colocar comida nos pratos, e poderemos viver mais harmoniosamente recuperando aqui o Paraíso perdido. O que Deus quer é que este mundo seja o Jardim onde se vive em paz. Como ensina o Papa Francisco: “Quando o alimento é partilhado de modo equitativo, com solidariedade, ninguém fica desprovido do que lhe é necessário, e cada comunidade pode ir ao encontro das necessidades dos pobres. Ecologia humana e ambiental caminham juntas” (Cf. Docat, 262).
Esta reflexão leva-nos a pensar em sustentabilidade, seria ela, um novo princípio social? A sustentabilidade numa perspectiva de uma política de segurança estável do ecossistema da terra e da capacidade de regeneração dos seus recursos. Contudo, precisamos tomar cuidado, pois o centro do mundo é o ser humano e não a natureza e nem os animais, ou seja, o cuidado pelo ecossistema da terra não é um fim em si mesmo, em última instância, deve sempre tratar-se da dignidade incondicional da pessoa (Cf. Docat, 263).
Vamos aprofundar essa reflexão sobre a urgência dessa vocação ecológica à qual somos chamados em nosso tempo? Espero por você, todos os sábados, às 14h00 na Rádio Imaculada. Salve Maria Imaculada, Deus abençoe você!
Fonte: O Mílite
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