Por Gabriel Queiroz Em Colunista Atualizada em 13 OUT 2020 - 17H21

Será que o fim da vida é quando ela termina?

Permita que sua luz ilumine e deixe-se iluminar!




Na verdade, a vida é uma vela acesa que fumega em uma variação de intensidade única e singular. Em certos momentos, nossas chamas se acendem e iluminam tudo o que está em volta; já em outras, quando está elas estão quase apagadas. vem a ajuda do próximo que nos doa uma centelha do seu próprio fogo... E assim a vida se perpetua!

Temos a nossa chama e quando vemos o outro precisando, damos um pouquinho dela até o outro alumiar feito fogueira. Vamos deixando um pouquinho de nós nos outros e vice e versa. Esse ciclo se encerra quando o mesmo sopro que nos deu vida, nos leva de volta, fazendo com que a oferta dessa vela se consuma em fumaça, subindo aos céus feito uma prece. O fim da vida é como um incenso que eleva os nossos pedidos a Deus, ao universo, ao divino, ao intocável, e sana a grande interrogação sobre o mistério de tudo que existe depois daqui.

E, no último dia dessa aventura, o que resta para quem se foi é ver que a vida continua se consumindo nas velas por onde a sua chama amiga foi depositada. O fim da estrada até pode ter chegado, mas todo amor, afeto, momentos e lembranças continuam imortalizados na mente de quem ainda tem muito a percorrer.

Por mais que um pouco da nossa chama tenha ido embora com esse alguém especial, logo virá alguém próximo para nos reacender de novo e de novo... Não como forma de substituição, mas por uma necessidade vital de permanecer em constante ebulição. O que uma pessoa significou, jamais será apagado, mas uma hora a lágrima precisa secar, para que a gente olhe pra frente e continue a viver. Afinal, o nosso tempo aceso tem sua validade.Leia MaisSempre atento na estrada A hora certaSemeadores da esperançaO que será?

Viver também é uma via de mão dupla, somos responsáveis por manter as velas ao nosso redor acesas. Elas dão sentido à nossa existência. A luz serve para iluminar e aquecer, assim como o amor, o mais nobre dos sentimentos e é ele que deve nos mover. Tem gente que passa pela vida e acende um singelo candeeiro, já outros carregam consigo uma verdadeira procissão de luz e são esses que mais se eternizam.

Carol, Márcio, Francisco... qual é o nome da sua saudade? O céu é logo ali e o encontro na linha de chegada é inevitável. Que a agonia vire lembrança, que a tristeza vire gratidão e que o amor construído sempre permaneça aceso!

Escrito por:
Gabriel Lopes
Gabriel Queiroz

Formado em Rádio, TV e Internet, atua como produtor audiovisual na Rede Imaculada de Comunicação. É um entusiasta da cultura e do entretenimento e acredita, assim como São João Paulo II, na força da arte como ferramenta para adentrar os corações.

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Por Gabriel Queiroz, em Colunista

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