Por Túlia Savela Em Cultura

Comer, rezar e Netflix

O tempo livre e os finais de semana nunca mais foram os mesmos depois da chegada dos serviços de streaming

Antes, os filmes e as séries internacionais eram vistas em canais abertos. Com o advento da TV por assinatura, os canais deram ainda mais ênfase nesse tipo de produção, proporcionando uma verdadeira imersão nesse formato que caiu no gosto do público e se popularizou tanto a ponto de ganhar uma plataforma própria que trouxe autonomia para que o espectador veja o que quer, onde quer, a hora que quer e sem intervalos.

O ano de 2013 foi marcante para o mercado audiovisual, pois a ascensão da série House of Cards fez brilhar aos olhos do mundo inteiro, uma produtora de conteúdo que hoje se tornou queridinha de muitos, inclusive desse que aqui escreve. A Netflix se tornou pioneira nos serviços on demand e ganhou uma proporção imensa.

A produção de conteúdos originais se tornou um pilar da marca aqui no Brasil, afinal, estamos no ranking dos países que mais consomem o serviço. A estimativa é que nos próximos anos tenham 20 produções originais anuais e já estamos num caminho interessante com produções como: 3%, O Mecanismo, Samantha!, Irmandade, O Escolhido, Sintonia e muitas outras que estão no forno. Tem bastante coisa religiosa bacana por lá.

Pare tudo o que você está fazendo e assista “Pode me chamar de Francisco” caso ainda não tenha visto. Falo sério! Um caminho como esse se torna ainda mais interessante quando se tem concorrência. Inspiradas pela trajetória da pioneira, outras plataformas como a Hulu (conhecida pela série The Handmaid’s Tale) e a Amazon Prime Video (responsável pela premiada Tis Is Us) estão chegando pouco a pouco no Brasil com um catálogo que varia entre filmes, séries e conteúdos originais. A gente só tem a ganhar com isso, por poder escolher justamente aquela que mais se adequa ao nosso perfil de conteúdo.

O próprio YouTube e o Facebook já começaram a prestar esse tipo de serviço e até a própria Disney declarou estar montando uma plataforma pra chamar de sua. Inclusive grandes empresas nacionais têm se preocupado com isso e montado sua própria plataforma com privilégios dignos de clientes “beta” como é o caso da GloboPlay, no qual o espectador tem acesso ao que será veiculado na TV aberta com meses de antecedência.

Nem tudo são flores e essa transformação já gera reflexos em Hollywood e na publicidade, afinal, eles terão que se reinventar para continuar chegando no público de maneira eficaz e sem perder espaço. Na sua opinião, os serviços on demand podem ser uma ameaça ao cinema? Confira a edição #017 do Interligado que foi justamente sobre este tema.

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Por Túlia Savela, em Cultura

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