Em 2013, Jéssica Maia participou da 28ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que aconteceu no Rio de Janeiro. No mesmo ano, ela concluiu a faculdade de Comunicação Social, com ênfase em Jornalismo, e começou a procurar emprego na área. Contudo, desde que o Papa Francisco fez o convite de “ir ao mundo e fazer discípulos entre as nações”, e, conciliado à sua vontade de conhecer outros países, Jéssica sentiu que deveria fazer um intercâmbio voluntário. Um dia, ela encontrou no portal Jovens Conectados a notícia sobre um novo projeto da Fazenda da Esperança, em parceria com a Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB, o Espalhando Esperança, que desafiava os jovens a dedicarem um período de suas vidas à caridade e à Palavra de Deus em lugares distintos.
Sem criar muitas expectativas, Jéssica se inscreveu no projeto, pois, além dele se encaixar perfeitamente em seus planos, uma vez que fosse aceita, ela só precisaria arcar com os custos da viagem para realizar uma missão muito bonita: amar. Isso parecia muito irreal. Ela pensava que devia ser o sonho de muitos jovens e, por isso, a concorrência seria grande.
Tamanha foi a sua surpresa quando, duas semanas depois, em dezembro de 2014, a responsável pelo projeto entrou em contato para agradecer o seu interesse e explicar que o país que Jéssica tinha selecionado, a Suíça, era voltado para o público masculino e a aconselhou a escolher a Alemanha ou algum outro país da América Latina. Instigada pelo desafio, Jéssica escolheu o país europeu.
Assim, em setembro de 2015, depois de participar de encontros de formação, Jéssica viajou para a Alemanha e ficou lá por um ano. Em 21 setembro de 2016, voltou ao Brasil.
A garota de 24 anos teve uma experiência inesquecível, em que pode mergulhar na Palavra de Deus e vivê-la concretamente em seu dia a dia. Ouvia, acolhia e ajudava jovens em recuperação da dependência química que precisavam dela. Isso a fez amadurecer e compreender que a unidade da Igreja e da sociedade se faz na diversidade. Foi nessa experiência também que ela teve um contato mais próximo com a sua vocação pessoal. Jéssica é hoje postulante da Comunidade de Aliança da Comunidade Católica Shalom. Por fim, pode comprovar que a lição mais bonita é que há mais alegria em dar do que em receber.
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