“Isto deveria entusiasmar e animar cada um a dar o melhor de si mesmo para crescer rumo àquele projeto, único e irrepetível, que Deus quis, desde toda a eternidade, para Ele: ‘antes de te haver formado no ventre materno, Eu já te conhecia; antes que saísses do seio de tua mãe, Eu te consagrei’ (Jr 1, 5)” (Gaudete et Exultate, 13).
A experiência de Deus não é um coquetel de alguns gramas de silêncio, três gramas de oração, algo de mortificação, agitar antes do uso e eis a experiência de Deus. Devemos lembrar, antes de tudo, que a iniciativa parte sempre de Deus, é Ele que nos ama e que grita a cada um de nós, que o seu amor é tão grande e tão profundo que faz parte do nosso DNA. “Antes da criação Deus nos amou, com um amor eterno que não pode negar...” E Deus ama a todos sem distinção. Os místicos, isto é, aqueles homens e mulheres que foram tomados pelo fogo de Deus, e que queimam deste amor universal, nos dizem que Deus ama a toda criatura, mesmo ao demônio, e que se ele, o demônio, se convertesse, Deus estaria pronto a perdoá-lo.
O amor de Deus é uma doçura que penetra todo o ser humano e faz sentir que tudo o que nós somos de bom, não é nosso, mas vem de Deus. O profeta Isaías chega a fazer uma comparação paradoxal quando diz: “Por acaso uma mulher pode renegar o filho das suas entranhas? Mesmo que isto possa acontecer, eu teu Deus, não me esquecerei de ti!” (Is 49,15). Outro livro do Antigo Testamento, Jeremias, se abre com o texto deste amor de Deus eterno, que nos acompanha ao longo da nossa história. Sabemos que a vida do profeta Jeremias foi terrível.
Criticado, abandonado, colocado na cadeia, marginalizado, e ele esteve perto de abandonar tudo, e diz: “que ganhei Senhor, em ter sido fiel à tua palavra? Mas não posso voltar atrás, porque tu me seduzistes e eu me deixei seduzir…” (Jr 20,7). O amor de Deus é consagração de todo o nosso ser, e somente nisto podemos compreender a beleza de pertencer a Deus. No mundo em que vivemos damos importância não ao “amor puro, diferenciado”, mas, sim, ao amor unido ao dinheiro, à fama, ao poder. Estas coisas não são amor, mas papel de embrulho que não dizem nada. Redescobri que nós somos palavra viva de Deus, somos amados por Ele, somos chamados a uma missão: anunciar Deus e o seu amor.
Um dia, Santa Teresa d’Ávila estava preocupada com os seus afazeres e Deus lhe disse: “Teresa, por que tu te preocupas? De agora em diante os teus afazeres serão os meus e os meus serão os teus!”. Como são maravilhosas estas palavras, que dão sentido à nossa vida cotidiana! Por que queremos construir a nossa vida e a vida dos outros somente com meios humanos, que em pouco tempo se tornam castelos sobre a areia? Devemos construir sobre a pedra fundamental, que é o amor, este amor que tem um nome: Pai, Filho, Espírito Santo… Deixa-te amar e consagrar pela força do Espírito Santo.
Fonte: O Milite - 379
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