Ao falarmos do “primeiro amor”, pensamos logo em um amor adolescente ou juvenil. Esquecemos, porém, que quando um jovem se apaixona pela primeira vez, ele já teve experiência de um amor anterior: o amor familiar. Sem a família, que nos amou primeiro, ninguém de nós seria capaz de amar.
O escritor C.S. Lewis, no seu livro “Os Quatro Amores”, estuda as três formas clássicas do amor: philia (amizade), eros (paixão) e ágape (caridade, amor oblativo). Mas Lewis antepõe a tais conceitos, bem conhecidos, uma quarta forma de amor que designa com uma palavra grega menos conhecida: storge. Storge (com o som gutural de G forte, como o H da língua inglesa) é uma palavra dura, que designa um sentimento suave: afeição ou afeto familiar.
O amor que recebemos e damos na nossa própria família é uma forma modesta e silenciosa de amar, tão discreta e recatada que raramente a expressamos em voz alta (Quanto tempo faz que você não diz aos seus pais que os ama?). Na nossa infância e juventude, estávamos tão acostumados a sermos amados por nossos avôs, pais e irmãos que raramente o sabíamos agradecer com palavras e gestos. O amor de nossa família é um amor “caseiro”, que só aprendemos a valorizar quando o perdemos.
O Quarto Mandamento da Lei de Deus nos fala desse amor, menos badalado do que o amor dos namorados ou dos esposos, mas absolutamente imprescindível. Porque aquele que não recebe carinho na sua infância ficará subnutrido afetivamente pelo resto da vida. Dizem que essa carência afetiva mais profunda estaria na origem dos comportamentos autoritários, cruéis e perversos.
As duas versões do Decálogo judaico são coincidentes: “Honra teu pai e tua mãe, para que vivas longos anos” (Ex 20,12) “e sejas feliz na terra que o Senhor teu Deus te dará” (Dt 5,16). Deus quer a nossa felicidade. Que não nos engane a formulação negativa dos restantes Mandamentos (“Não matarás”, “não cometerás adultério”, etc.). A negação do que é negativo dará um resultado positivo. Os Mandamentos são a chave para uma vida nova e mais feliz.
O Quarto Mandamento pede aos filhos que respeitem e obedeçam aos pais, e diz aos pais que amem e cuidem dos filhos. Quando a Igreja se opõe a equiparar ao matrimônio a união civil entre pessoas do mesmo sexo, não é para excluir ninguém. É para indicar a todos o ideal de uma vida familiar feliz. Se alguém não der conta de viver o ideal, deverá continuar confiando no amor misericordioso de Deus que é sempre maior do que a nossa fraqueza e pecado.
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