Como sempre o fazia, Jesus estava rezando em um lugar retirado para melhor se concentrar. Após a oração, Jesus interroga os discípulos: “Quem diz o povo que eu sou?” Jesus não precisava fazer essa pergunta. Ele, o próprio Deus, certamente sabia de tudo o que se passava nas mentes das pessoas.
Mas, Jesus queria ouvir uma resposta vinda de seus discípulos. Afinal eles andavam no meio do povo e sabiam a opinião popular. Ao perguntar quem o povo achava ser ele, Jesus quer mostrar-nos a importância de levar a sério a opinião e as necessidades dos nossos comandados.
O pastor, o líder comunitário, o coordenador de pastoral, devem manter-se atentos e cumprir com zelo suas obrigações paroquiais e trabalhos pastorais, colocar-se a serviço para que possam ser verdadeiramente úteis à comunidade.
Após tomar ciência do pensamento do povo, Jesus foi além e questionou-os: “E vocês? Quem vocês dizem que eu sou?” “tu és o Messias, o Filho de Deus!” Respondeu Pedro com toda convicção. Em outro momento, para mostrar que a nossa fé é um dom de Deus, Jesus afirma que quem revelou isso a Pedro foi o Espírito Santo.
O Espírito Santo revela os mistérios de Deus para todos, convidando-nos a aderir à sua causa. No entanto, só uma pequena porção da humanidade responde a este chamado de fé. Somente alguns aceitam ouvir e seguir o Messias Filho do Deus Vivo. Somente alguns dizem: “Sim, aqui estou, Senhor!”
Jesus insiste em convidar-nos a segui-lo, mas respeita nossa decisão. Também deixa claro que segui-lo não é fácil. O caminho é difícil, pedregoso e a porta ao final é estreita. Poucos passarão, poucos poderão ultrapassá-la. A recompensa, a garantia de glória eterna, exige sacrifício, exige renúncia.
“Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo!” - disse Jesus – Renunciar a si próprio quer dizer, renunciar ao egoísmo, aos bens supérfluos, ao poder e à ganância, à vaidade e influência política. Renunciar a tudo que nos distancia de Deus, e que nos impede de continuar o trabalho missionário de Jesus no mundo.
“Quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la, mas quem perder a sua vida por causa de mim vai salvá-la”. Com estas palavras o Mestre quer ensinar que só encontra sentido para viver quem doa sua existência e se desgasta por causa dele em favor dos irmãos.
É essa a doação que Jesus espera encontrar em cada um de nós. Oferece-nos também a cruz, porém, não mais como instrumento de morte. Com sua ressurreição, Jesus transformou a cruz em ponte para a vida. Por isso, quer ver-nos carregando nossa cruz com dignidade, não como motivo de sofrimento, mas sim como meio de santificação e de salvação para nós e para toda a humanidade.
Aos seus discípulos e a Pedro, Jesus proibiu severamente que falassem a quem quer que fosse que ele era o Messias. Entretanto, a nós, ele pede insistentemente, que nossa coragem se redobre e que saiamos a campo gritando por toda parte que o Cristo ressuscitou, que está vivo, e quer habitar em nossos lares e em nossos corações!
30º Domingo do Tempo Comum l 27 de outubro de 2024
No Evangelho de hoje nos deparamos com um cego pobre e mendigo, sentado à beira da estrada. Como sempre, a palavra de Deus é muito atual. Quantos pobres, cegos ou coxos encontramos no nosso dia-a-dia, sentados à margem das calçadas ou jogados pelas esquinas, e nem percebemos suas presenças.
29º Domingo do Tempo Comum l 20 de outubro de 2024
Hoje, dia 20, penúltimo domingo do mês de outubro, nós celebramos o Dia Mundial das Missões e da Obra Pontifícia da Infância Missionária. Para você missionário e missionária, também para você jovem que se coloca a serviço do evangelho, um grande abraço e as nossas orações.
28º Domingo do Tempo Comum l 13 de outubro de 2024
Hoje, queremos ofertar nossas orações, e o nosso abraço forte, aos professores e professoras, cujo dia nós celebraremos no próximo dia 15 de outubro, mês missionário.
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