Neste domingo da Ascensão, meditamos Mt 28,16-20. Esta passagem do Evangelho se refere ao encontro da comunidade dos discípulos com Jesus Ressuscitado para escutar Sua revelação definitiva, que consiste em três declarações solenes. Na primeira, Jesus afirma ter recebido de Deus um poder ilimitado e universal: “Todo poder me foi dado...”; na segunda, dá uma ordem explícita a respeito da missão da Igreja no mundo: “Ide por todo mundo, pregai o Evangelho...”; na terceira: assegura Sua presença constante entre os discípulos: “Estarei convosco até o fim dos tempos”.
Tais declarações dão sentido e sustentabilidade à missão da Igreja no mundo. Por Sua ressurreição, Jesus foi plenamente investido do poder divino, idêntico ao poder de Deus. Tal poder não é dominação sobre as pessoas, mas amor operante que as liberta e salva: “Quero misericórdia, não sacrifício” (Mt 9,13; 12,7). Jesus, durante sua vida terrena, havia dado prova de tal poder, acolhendo misericordiosamente os pecadores perdoando-lhes os pecados, libertando pessoas de enfermidades e possessões diabólicas. Portanto, a vida e o ministério de Jesus foram manifestação do poder de Deus que “salva seu povo” (Mt 1,21) mediante o Amor misericordioso vivo e eficaz, capaz de encontrar o ser humano em qualquer situação em que esteja e de libertá-lo do pecado e de todas as forças malignas que o aprisionam.
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Agora ressuscitado, Jesus encontra-se em plena posse desse poder-misericordioso com o qual quer atingir a todos, tornando-os partícipes da Nova Criação que Ele realizou na manhã de Páscoa. A condição, porém, para tal participação é tornar-se Seus discípulos, observando tudo o que ordenou (cf. Mt 28,19-20). Ora, visto que conheceu e experimentou a força do Amor de Cristo, a comunidade cristã tornou-se guardiã e embaixadora dele, com a missão de levá-lo a todos os povos para que o conheçam e se tornem Seus discípulos. “O Amor de Cristo, que nos uniu, nos impele”, dirá o apóstolo Paulo.
O mandato para que todos se tornem discípulos de Jesus observando tudo o que Ele ordenou (cf. Mt 28,20) coloca a ressurreição em perfeita continuidade com Sua vida terrena, estabelecendo-a como palavra de perene atualidade para a Igreja e o mundo e confirmando-a como ponto de referência indispensável no caminho da salvação. Além disso, essa passagem constitui sério questionamento a certas espiritualidades desencarnadas que se limitam a proclamar a glória do Ressuscitado com celebrações e aclamações entusiásticas ao modo de expressões pentecostais, buscadas e valorizadas pelos efeitos emotivos que produzem. O Ressuscitado não nos tira da história, mas nos mergulha no presente, colocando-nos perante a exigência de segui-lo, fazendo tudo o que nos ordenou durante Sua vida terrena.
Por fim, o Senhor assegura à Igreja Sua perpétua presença e assistência: “Estarei convosco até o fim dos tempos”. A comunidade cristã não foi abandonada à mercê de seu destino, qual barca a singrar à deriva, em seu longo e arriscado percurso histórico. Nela, o Senhor Ressuscitado está sustentando-a, encorajando-a, purificando-a e dando-lhe rumo e direção, mesmo nos momentos tempestuosos em que nossa frágil fé não é capaz de perceber Sua presença. Se Jesus de Nazaré indicou o caminho a ser percorrido, o Ressuscitado dá-nos a força para nele caminharmos.
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Nos dias 27 e 28 de agosto celebramos a memória de Santa Mônica e Santo Agostinho. Ambos eram mãe e filho, Santa Marta foi capaz de transformar a vida vazia do filho no caminho da fé cristã; tanto que Santo Agostinho mais tarde ficou conhecido como o Doutor da Igreja. Venha conhecer essa linda história de mãe e filho!
O testemunho da fé de São Maximiliano Maria Kolbe
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