A viagem de Jesus a Jerusalém delineia o itinerário espiritual do discípulo. Agora tem início a terceira etapa, que o introduz em Jericó, porta da Terra Prometida. Mas quem tem mãos limpas e coração puro para subir o Monte do Senhor? (cf. Sl 24 [23],3-4).
Somente o justo tem a capacidade de fazer a santa viagem (cf. Sl 84[83],6) que, para nós, é impossível. Mas a sua misericórdia nos manda a nós, pecadores e fugitivos, ir a Jerusalém; a sua palavra nos manda realizar o que é proibido. Ele, único peregrino que chega até lá, torna a subida possível também para nós. Ele é o bom samaritano que vem a nós e, encontrando-nos chagados e caídos à margem do caminho, toma-nos sobre si e nos leva consigo em seu caminho, em cujo percurso somos curados.
Esta passagem fala, portanto, não da possibilidade, mas sim da realidade do impossível. A salvação, que ninguém pode alcançar por si mesmo, já foi dada a todos os dez homens, isto é, a todas as pessoas. Com efeito, todos somos destinatários da misericórdia daquele que veio buscar a todos. Mas, embora tenha atingido a todos indistintamente, essa salvação misericordiosa só pode tornar-se efetiva mediante a fé que permite encontrar o Salvador. A salvação, com efeito, não é ficar curado da lepra, mas encontrar quem nos curou. Não se satisfaz a sede com um copo de água, é necessário encontrar a fonte. Só o encontro com Ele nos salva. Por isso a salvação está entre o “agora” e o “ainda não”: agora já oferecida a todos, mas ainda não acolhida por todos.
Leprosos, portanto, somos todos nós que, pelo pecado, fomos, em vida, devorados pela morte e, como cadáveres ambulantes e imundos, somos lançados fora da comunidade dos vivos (cf. Lv 13,45-46). Só Deus pode curar-nos a nós que, como leprosos, vivemos visivelmente a nossa morte. Leia Mais 30 anos de dedicação e amor a DeusPromoção fidelidade!Como cultivar a fé?Unidos pela fé na evangelização
Esta cura, porém, já se realizou em Jesus, o Deus que salva, pois desde que tocou o leproso, tornou-se como ele (cf. Lv 13,46), isto é, nós, que estávamos longe e excluídos da vida, fomos aproximados e incluídos porque Ele se aproximou de nós e nos levou à comunhão com Deus. Sua misericórdia chagou-o com a nossa lepra e por suas feridas fomos curados (cf. Is 53,5). Agora, Ele mesmo nos ordena que façamos o que nos era proibido: segui-Lo em seu caminho para Jerusalém, o Monte Santo do Senhor. Somos incapazes de percorrer o seu caminho, mas que importa?
O Pai ordenou-nos escutar o Filho (cf. Lc 9,35), que nos chama a fazer a sua viagem (cf. Lc 9,23). Escutando o Pai, obedecemos ao Filho e tomamos o caminho impossível que ele nos indica. E “no sair em seu seguimento, ficamos curados”, isto é, somos salvos pela obediência à Sua palavra, que nos ordena a santa viagem, nela somos purificados.
Não é que primeiro somos justos e depois podemos seguir Jesus: a salvação não é condição, mas consequência do seguimento. Por isto, nós, pecadores e perdidos, podemos percorrer o caminho de Jesus. Ele ouviu o nosso clamor, viu-nos e nos manda ir aonde sabemos bem que não podemos ir. Confiamos somente na Sua palavra, em pobreza absoluta. Esta é a fé que salva e dá esperança contra toda esperança (cf. Rm 4,18).
Fonte: O Mílite
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