Em seu discurso de despedida, Jesus promete não abandonar os discípulos, mas assisti-los constantemente pela presença do Espírito Santo, o Paráclito, que lhes há de enviar. O termo “Paráclito” significa “defensor”, “advogado”. Tal título faz emergir, portanto, a representação da vida dos cristãos do fim do primeiro século e do início do segundo como um processo judicial movido contra eles pelo “mundo”.
Ser cristão não é, simplesmente, cumprir normas já prontas nem mesmo repetir gestos concretos da vida de Cristo, mas criativamente, em cada situação, agir por Seu “Espírito”
Contudo, essa figura jurídica do Espírito Santo não esgota sua missão. Ele é também o “Espírito da Verdade”. Tal definição relembra a proclamação “Eu sou o caminho, a verdade e a vida”. Portanto, o que caracteriza o Espírito Santo é, sobretudo, sua relação com Jesus. Ele não ensina nada de novo, mas torna aptos os discípulos de cada época a entenderem a revelação trazida por Jesus. Esse entendimento profundo da mensagem de Jesus, possibilitado pelo Espírito, leva os discípulos a manifestarem seu amor por Ele observando Seus mandamentos.
Disso resulta uma clara distinção entre os fiéis e o “mundo”. Fiéis são os que acolheram o “Espírito da Verdade”, reconhecendo-o na palavra e no testemunho de Jesus, enquanto o “mundo” representa os que, recusando-se a crer nele, permaneceram no desconhecimento de Seu Espírito.
Leia MaisEu sou o caminho, a verdade e a vidaEntregar a vida e não se apegar a elaÉ fundamental abrir o coração e expor o que nos aflige Como que em forma de estribilho, esta leitura termina repetindo a afirmação inicial de que a distinção inequívoca dos discípulos de Jesus é o vínculo de amor que os une a Ele. Tal amor, porém, não se limita à esfera das emoções e dos sentimentos, mas exprime-se, concretamente, pela observância de seus mandamentos: “Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama” (Jo 14,15.21). Ora, “mandamentos” aqui não significam os “Dez mandamentos da Lei de Deus” ou qualquer conjunto de normas, mas o “Espírito” de Jesus mesmo, apreensível da Sua Vida e das Suas atitudes como nos são narradas no Evangelho. Isto significa que ser cristão não é, simplesmente, cumprir normas já prontas nem mesmo repetir gestos concretos da vida de Cristo, mas criativamente, em cada situação, agir por Seu “Espírito”. Quando o discípulo vive tal nível de Amor, torna-se manifestação do próprio Cristo e objeto do amor do Pai (cf. Jo 14,21).
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