Leitor 1. A vida e a morte se abraçam num luto sublime e representam os pontos fundamentais e resolutivos do sacrifício de Jesus Cristo. Com seu sorriso de Belém, que se espalha pela terra nos sorrisos dos homens e mulheres; e seu último desejo na Cruz, que uniu à sua todas as nossas dores para santificar-nos, em expiação de todos os nossos pecados, apagando-os finalmente, eis a vida de Jesus Cristo entrando na nossa. E Maria esta aí junto à Cruz, como esteve junto ao recém-nascido em Belém. Por isso, supliquemos a Ela que é nossa mãe; peçamos que também interceda por nós, pelas nossas intenções e pedidos: “agora e na hora da nossa morte”.
Todos. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
L2. Proclamação do Evangelho segundo João 19, 25-27.
L3. Manter-se junto à cruz expressa a atitude de estar em sintonia com Jesus, exercitando a fé no momento de crise da morte e de sua passagem para o Pai. Maria, as mulheres e o discípulo amado são os que perseveram neste momento crucial. Permanecem com Jesus e em Jesus. É certo que este momento significou um grande sofrimento para Maria. Mas, parece que perseverar assume mais importância do que sofrer.
L4. Qual é o sentido do encontro de Maria com o discípulo amado, aos pés da Cruz? Não é resolver um problema de família, ou seja, quem iria tomar conta da mãe de Jesus depois da morte dele. Nesse momento tão importante da cruz, João quer nos dizer algo mais. Ele deixa impresso na memória de todos os cristãos que Maria não é somente a mãe, que concebeu, gestou, deu à luz, nutriu e educou Jesus. Novamente, ela é chamada de “mulher”, como em Caná (Jo 2,4 e 19,25). Seu lugar está além dos laços de sangue e das relações familiares. Por vontade de Jesus, Maria é adotada como mãe pela comunidade cristã de todos os tempos. O discípulo amado, que representa a comunidade, recebe-a como mãe. E Maria é investida nessa nova missão. Acolhe os membros da comunidade cristã como seus filhos.
L1. Em que consiste a missão de Maria, como mãe da comunidade? Provavelmente, a mesma de Caná. A nossa mãe Maria poderá intervir junto ao Filho, pelos seus filhos. Levará os servidores e amigos de Jesus a fazer o que ele disser. Possibilitará que novas gerações de cristãos, como os primeiros discípulos, creiam em Jesus, vejam sua glória, e se reúnam em torno dele. A cena de Maria junto à cruz reúne, portanto, dois elementos fundamentais. A mãe de Jesus é a mulher perseverante na fé até o último momento, junto com outros membros da comunidade dos seguidores e amigos de Jesus. E, por vontade do próprio Jesus, é adotada como mãe do discípulo amado, imagem e símbolo da Igreja.
T. 1 Pai-Nosso e 10 Ave-Marias.
L2. Recitemos este belíssimo poema de Dom Pedro Casaldáliga para concluir nosso momento de oração:
Por causa desse Homem, o mais totalmente humano,
Tu és bendita entre todas as mulheres!
Mãe de todas as mães, doce Mãe nossa,
Por causa desse Filho, irmão de todos!
Construamos, pois, a casa, ó Mãe!
Construamos a família de todas as famílias,
de todas as nações!
Por conta dessa Carne, irmã de toda carne,
Destroçada na cruz, Hóstia do mundo.
Cansados ou perdidos,
Nós precisamos, ó Mãe, do teu aconchego,
Sombra clara de Deus em toda cruz humana,
Canção de ninar em todo sonho humano.
Queremos ser discípulos amados,
Ó Mestra do Evangelho!
Queremos ser herdeiros de Jesus,
Ó Mãe, vida da Vida!
Nessa troca de filhos,
Tu sabes bem, Maria,
Que nos ganhas a todos e não perdes o Filho
Já de retorno ao Pai,
Para esperar-nos com a casa pronta
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