O ser humano desde o princípio possui a necessidade de se comunicar e de passar conhecimento, seja por meio da fala, do desenho, de gestos e então: da escrita. Ainda nos dias de hoje, é notável a importância e o impacto que a leitura tem na rotina, nos relacionamentos e no comportamento humano. Mesmo que a tecnologia continue evoluindo, a leitura é imprescindível. E foi com esse raciocínio que a Bíblia foi levada ao mundo todo.
A palavra “Bíblia” vem de origem grega, que significa “rolo” ou “livros”. Ela foi escrita diante de inspirações de Deus com o homem. Ou seja, os homens só escreviam o que Deus lhes ordenava.
Os escritos conhecidos como “originais” - que são aqueles escritos antes das traduções e da impressão - se perderam com o tempo, logo, nem mesmo a Igreja Católica tem acesso a este material.
Na falta dos originais, há cópias das cópias que foram se espalhando entre os homens para fins de estudo e evangelização. E de onde surgiu essas cópias?
A Bíblia, originalmente, foi escrita em três idiomas: grego, hebraico e aramaico. No Antigo Testamento, a maior parte foi escrita em hebraico e alguns trechos em aramaico, já o Novo Testamento foi escrito totalmente em grego, por ser a língua mais utilizada na época.
Antes da tecnologia da impressão, havia o trabalho manual de realizar cópias em rolos de papiros. Desta forma, as pessoas poderiam ler direto com os “escribas” ou nas bibliotecas, como a de Alexandria (que foi destruída posteriormente em um incêndio acidental).
Estima-se que a primeira tradução ocorreu entre 200 a 300 anos a.C. Os judeus que viviam no Egito não compreendiam a língua hebraica, então o Primeiro Testamento foi traduzido para o grego.
Esta tradução é conhecida como Septuaginta, ou a versão dos Setenta, que foi a tradução elaborada por 70 rabinos em Alexandria. Nesta versão, há sete livros que não estavam inclusos na versão hebraica.
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É que no século I d.C., foi feita a lista oficial dos livros do Antigo Testamento, e esses sete não estão nela.
Atualmente, estes livros são conhecidos como apócrifos ou Deuterocanônicos e encontram-se presentes nas Bíblias de algumas igrejas.
Porém, com o passar do tempo, algumas traduções estavam sendo insatisfatórias e um tanto parciais. Por isso, em 382 d.C., Roma nomeou São Jerônimo para fazer a tradução oficial das Escrituras para o latim, que já era uma língua utilizada por boa parte do Ocidente. Jerônimo estudou hebraico e traduziu por muitos anos cada livro da Bíblia. Sua tradução ficou conhecida como “Vulgata”, que significa “língua do povo”.
Para alcançar a tradução de 2.454 idiomas, é preciso voltar para o século XV na Alemanha, quando Johannes Gutenberg desenvolveu a arte de fundir tipos metálicos móveis. A arte da impressão permitiu a rotatividade da Bíblia para outros continentes, mas foi um processo realizado aos poucos. Antes do ano 1500, a Bíblia foi traduzida em seis idiomas: alemão, italiano, francês, tcheco, holandês e catalão.
A Bíblia tem milênios de anos de existência e continua sendo o livro atual para fiéis, estudiosos e para a humanidade como um todo. Compreender as passagens, a Palavra de Deus é uma das formas de entender os ensinamentos de Deus e que, por isso, a Bíblia não é apenas mais um livro para ficar estagnado em uma estante, mas sim uma fonte de conhecimento para resto da nossa vida.
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