O culto a Maria existe desde o princípio da Igreja, quando a mãe de Jesus começou a ser honrada de maneira especial.
Quando o anjo anuncia que Maria será a mãe de Jesus, conforme narra Lucas 1,28, já se apresenta com uma saudação especial.
Amar a Maria é um gesto de fé em Deus. Seu culto é um ato de adoração a Deus
Logo nos primeiros séculos recebeu o título de Mãe de Deus e, assim ficou claro que todo culto a Maria é uma celebração à Santíssima Trindade.
“Estudando, sob a orientação do magistério, a Sagrada Escritura, os santos Padres e Doutores, e as liturgias das Igrejas, expliquem como convém as funções e os privilégios da Santíssima Virgem, os quais dizem todos respeito a Cristo, origem de toda a verdade, santidade e piedade. Evitem com cuidado, nas palavras e atitudes, tudo o que possa induzir em erro acerca da autêntica doutrina da Igreja os irmãos separados ou quaisquer outros. E os fiéis lembrem-se de que a verdadeira devoção não consiste numa emoção estéril e passageira, mas nasce da fé, que nos faz reconhecer a grandeza da Mãe de Deus e nos incita a amar filialmente a nossa mãe e a imitar as suas virtudes” (Lumen Gentium 67).
O Concílio Vaticano II, na constituição Lumen Gentium, reconhece a importância e afirma que o culto a Maria se direciona à adoração a Deus. Um dos riscos à autêntica devoção mariana é o de ao invés de conduzir ao mistério de Deus, se torne uma prática superficial e apenas emotiva, sem ligação com a fé. Amar a Maria é um gesto de fé em Deus. Crer em Deus é reconhecer as mesmas maravilhas que Maria canta no Magnificat, em Lucas 1,46.
Referência: LOPES, Geraldo. Lumen Gentium, texto e comentário. Paulinas. 2011.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.