Maria Santíssima gerou em Cristo uma nova humanidade que se manifestou por meio do exemplo de Jesus, criança, jovem e adulto. E se manifestou na pregação de Sua vida pública, nos milagres, nos relacionamentos e no conteúdo da pregação de Jesus. Por meio de gestos e palavras, Ele mostrou aos homens que a humanidade estava sendo agora acolhida para participar da vida em total comunhão com Deus, com a divindade.
Nós encontramos, assim, Nossa Senhora que continua sendo a mãe dessa nova humanidade em Jesus Cristo. Ele se entregou todo a nós na Eucaristia e o recebemos, de certa forma, como Nossa Senhora que o acolheu dizendo: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a vossa palavra” (Lc 1,38).
A Palavra de Deus se fez carne e habitou entre nós pelo sim de Maria, e nós devemos continuar a resposta dela. Ela levou aquilo tudo muito a sério e quis, realmente, tornar o Verbo Eterno parte da própria vida.
Nós, na Eucaristia, sentimos a presença de Maria que nos ensina, nos ajuda e compartilha com a gente essa presença. Uma presença que envolve toda a nossa vida. A resposta de Maria na anunciação a levou a um compromisso de vida, que a levou a cuidar de Jesus, portanto, da humanidade unida à divindade, até a cruz, quando Jesus a reconheceu Mãe de toda a humanidade.
Quando, na Última Ceia, Jesus disse: “Façam isso em memória de mim” (Lc 22,19), provavelmente Nossa Senhora estava presente e sentiu como ninguém a importância desse sangue, a importância da dimensão universal salvífica da Eucaristia, da memória que se perpetua no tempo para a remissão de todos.
São João Paulo II nos ensinou, por meio da Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia a riqueza daquele “amém” que você responde quando alguém coloca a hóstia em suas mãos e diz: “O Corpo de Cristo”. O Papa lembra que esse “amém” é uma continuidade do “Eis aqui a serva do Senhor” (Lc 1,38), porque, naquele momento, o Verbo Eterno se encarnou nela, e com o seu “amém” Cristo faz parte da sua vida. E lhe digo uma coisa muito importante: precisamos pensar como Maria e ter a consciência de carregar dentro de nós Jesus, aquele pelo qual tudo foi feito. Nossa Senhora faz parte deste mistério e, sobretudo, nos ensina um modo de vivê-lo desde o “sim” ao anjo até o “sim” da cruz. Este é o teu “amém” na Eucaristia.
Que possamos celebrar o Corpus Christi com Maria e como Maria. Sobretudo onde não for possível realizar procissões devido às restrições de saúde.
Que possamos estar em casa, como Maria, reafirmando nossa resposta de amor a Deus, para que Ela cumpra a sua missão de Mãe do Redentor de levar o seu Filho Jesus a todos os corações do mundo.
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