Percebi a verdade proclamada em canções por tantos poetas, considerada como a suprema sabedoria por tantos pensadores: a verdade de que o amor é o supremo e mais elevado objetivo a que o homem pode aspirar. Foi então que entendi o sentido do maior segredo que a poesia, a razão e a fé têm para nos revelar: a salvação do homem se dá pelo amor e no amor.
Compreendi que um homem, a quem mais nada resta neste mundo, ainda pode experimentar a felicidade, mesmo que por um breve momento, ao contemplar aqueles que ama. Na situação de extrema desolação, em que não há espaço para nenhum esforço humano e em que a única realização possível talvez seja suportar corretamente o sofrimento, ou seja, com honradez, um homem consegue se realizar pela contemplação amorosa da imagem que traz do ente querido. Pela primeira vez na vida, pude compreender o sentido das palavras: "Os anjos são bem-aventurados na perpétua contemplação, em amor, de uma glória infinita".
Um ser humano não é uma coisa entre outras. As coisas determinam umas às outras, mas o homem, em última análise, é autodeterminado. Dentro dos limites de seus dons e do meio em que vive, ele é capaz de tornar-se aquilo que faz de si mesmo. Nos campos de concentração, por exemplo, esse laboratório vivo e campo de testes que ele foi, observamos e testemunhamos alguns de nossos companheiros se comportarem como porcos, enquanto outros se comportavam como santos. O homem tem ambos os potenciais dentro de si. Qual deles será manifestado, isso depende de decisões, mas não de circunstâncias.
Nossa geração é realista, pois conhecemos o ser humano como ele realmente é. Afinal, o homem é aquele ser que inventou as câmaras de gás de Auschwitz, mas também é aquele outro que entrou nessas câmaras de gás de cabeça erguida, com o Pai-Nosso ou o Shemá Israel nos lábios.
(Extraído do livro: FRANKL. Victor. Um psicólogo no Campo de Concentração. Auster, 2021)
Fonte: O Mílite
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