Oração Inicial (todos os dias)
Neste momento nos coloquemos na presença do Senhor para rezarmos juntos a: Novena à São João Paulo II
Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos Deus Nosso Senhor dos nossos inimigos.
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Oração final (todos os dias)
Oremos:
Ó São João Paulo II, da janela do céu, dá-nos a tua bênção! Abençoa a Igreja, que tu amaste, serviste e guiaste, incentivando-a a caminhar corajosamente pelos caminhos do mundo, para levar Jesus a todos e todos a Jesus. Abençoa os jovens, que também foram a tua grande paixão. Ajuda-os a voltar a sonhar, voltar a dirigir o olhar ao alto para encontrar a luz que ilumina os caminhos da vida na Terra.
Abençoa as famílias, abençoa cada família! Tu percebeste a ação de Satanás contra esta preciosa e indispensável faísca do céu que Deus acendeu sobre a Terra. São João Paulo com a tua intercessão protege as família e cada vida que nasce nelas.
Roga pela mundo inteiro, ainda marcado por tensões, guerras e injustiças. Tu te opuseste à guerra, invocando o diálogo e semeando o amor, roga por nós, para que sejamos incansáveis semeadores das paz.
Ó São João Paulo, da janela do céu, onde te vemos junto a Maria, faz descer sobre todos nós a bênção de Deus. Amém.
São João Paulo II rogai por nós.
Tema do 1º dia – O amor
Tenha a coragem de viver por amor… A grandeza de uma pessoa não está em suas posses, mas em quem é, não naquilo que possui, mas no que compartilha com os outros. (…) Esta mensagem sobre a pureza do coração torna-se hoje muito atual. A civilização da morte quer destruir a pureza do coração. Um dos seus métodos de agir é pôr intencionalmente em dúvida o valor da atitude do homem, que definimos como virtude da castidade. É um fenômeno de modo particular perigoso quando o objetivo do ataque são as consciências sensíveis das crianças e dos jovens. Uma civilização que, agindo desta forma, fere ou até aniquila uma relação correta entre os homens, é uma civilização da morte, porque o homem não pode viver sem o verdadeiro amor… Anunciai ao mundo a «Boa Nova» da pureza do coração e, com o exemplo da vossa vida, transmiti a mensagem da civilização do amor. Conheço a vossa sensibilidade à verdade e à beleza. Hoje, a civilização da morte propõe-vos, entre outras coisas, o chamado «amor livre». Neste gênero de deformação do amor chega-se à profanação dum dos valores mais queridos e sagrados, porque a libertinagem não é amor nem liberdade… Não tenhais medo de viver contra as opiniões da moda e as propostas em contraste com a lei de Deus. A coragem da fé tem um preço muito elevado, mas vós não podeis perder o amor! Não permitais que alguém vos torne escravos! Não vos deixeis seduzir pelas ilusões da felicidade, pelas quais deveríeis pagar um preço demasiado elevado, o preço de feridas por vezes incuráveis ou até duma vida despedaçada! João Paulo II, Homilia, Sandomierz. 12/06/1999
Oremos: Deus, nosso Pai, a fim de voltarmos para vós, devemos encontrar vossa misericórdia, vosso paciente amor que em Vós não conhece limites. Infinita é a vossa prontidão em perdoar os nossos pecados assim como inefável é o sacrifício de vosso Filho. Com confiança pedimos, pela intercessão de São João Paulo II, que nos concedais esta graça… por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Tema do 2º dia – A VERDADE
Ninguém pode ditar a outro a sua própria “verdade”. A verdade vence por seu próprio poder. Impor seus próprios pontos de vista torna as relações interpessoais piores, dando origem a disputas e tensões. Assim, uma das condições para manter a paz no mundo é de respeitar a liberdade de consciência dos outros, mesmo que eles pensam de maneira muito diferente de nós. A verdade é a luz da inteligência humana. Se desde a juventude a mente humana procura conhecer a realidade nas suas várias dimensões, faz isto a fim de possuir a verdade, para viver a verdade. Tal é a estrutura do espírito humano. A fome de verdade é a sua aspiração e expressão fundamental. Cristo diz: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Das palavras do Evangelho, estas certamente estão entre as mais importantes. Elas se referem, na verdade, ao homem todo. Explicam a base sobre a qual são construídos a partir de dentro, na dimensão do espírito humano, a dignidade e a grandeza próprias do homem. O conhecimento que liberta o homem não depende apenas da instrução, mesmo que seja na faculdade; também o pode possuir um analfabeto; mas esta instrução, como conhecimento sistemático da realidade, deve servir a essa dignidade e grandeza. Portanto, deveria servir à verdade… Neste campo as palavras de Cristo: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” vêm a ser um programa essencial. Os jovens, se podemos dizer assim, têm um “senso de verdade” congênito. E a verdade deve servir para a liberdade: os jovens também têm um espontâneo “desejo de liberdade”. O que significa ser livre? Significa saber usar a nossa liberdade na verdade, ser “verdadeiramente” livre. Ser verdadeiramente livre não significa de forma alguma fazer tudo aquilo que me agrada ou que eu queria fazer. A liberdade traz consigo a critério da verdade, a disciplina da verdade. Ser verdadeiramente livre significa usar a própria liberdade para aquilo que é verdadeiramente bom… para ser um homem de reta consciência, ser responsável, ser um homem “para os outros”. Carta Apostólica do Papa São João Paulo II aos jovens do mundo. Por ocasião do Ano Internacional da Juventude 1985
Oremos: Deus, nosso Pai, diante da Igreja do terceiro milênio se abre um vasto oceano de credos de nosso mundo contemporâneo. Crendo em Vós, colocando a minha esperança em Cristo, desejo imitá-lo e experimentar o milagre de uma pesca abundante. Vinde em auxílio de todos os cristãos da nossa geração para nos lançarmos nas profundezas da verdade, do bem e da beleza. Fazei do nosso Santo Padre João Paulo II o patrono da nova evangelização, e por sua intercessão concedei-nos esta graça… Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Tema do 3° dia – Fé e esperança
Que as pessoas sejam portadores da fé e da esperança cristãs, vivendo em amor todos os dias. Sejam fiéis testemunhas de Cristo Ressuscitado, nunca cedendo aos obstáculos que se acumulam sobre os caminhos de sua vida. Eu conto com vocês, em seu entusiasmo juvenil e dedicação a Cristo. O homem não pode viver sem amor. Ele permanece para si próprio um ser incompreensível e a sua vida é destituída de sentido, se não lhe for revelado o amor, se ele não se encontra com o amor, se o não experimenta e se o não torna algo seu próprio, se nele não participa vivamente. E por isto precisamente o Cristo Redentor… revela plenamente o homem ao próprio homem. Esta é – se assim é lícito exprimir-se – a dimensão humana do mistério da Redenção… «Deus, de fato, amou de tal modo o mundo, que lhe deu o Seu filho unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna» (Jo 3,16)… E por meio do Filho-Verbo, que se fez homem… Deus entrou na história da humanidade… um dos milhares de milhões e, ao mesmo tempo, Único! Para Ele queremos olhar, porque só n’Ele, Filho de Deus, está a salvação, renovando a renovando a afirmação de Pedro: «Para quem iremos nós, Senhor? Tu tens as palavras de vida eterna»… Através de todos os campos de atividade onde a Igreja se afirma presente, se encontra e se consolida, devemos tender constantemente para Aquele «que é a Cabeça», para «Aquele de quem tudo provém e nós somos criados para Ele»… A Igreja não cessa de ouvir as suas palavras, continuamente as relê e reconstrói com a máxima devoção todos os pormenores da sua vida… A Igreja vive o seu mistério e nele vai haurir sem jamais se cansar, e busca continuamente as vias para tornar este mistério do seu Mestre e Senhor próximo do gênero humano: dos povos, das nações, das gerações que se sucedem e de cada um dos homens em particular… Nesta dimensão, o homem reencontra a grandeza, a dignidade e o valor próprios da sua humanidade. No mistério da Redenção o homem é novamente «reproduzido» e, de algum modo, é novamente criado. Ele é novamente criado!… O homem que quiser compreender-se a si mesmo profundamente… deve… aproximar-se de Cristo. Ele deve, por assim dizer, entrar n’Ele com tudo o que é em si mesmo, deve «apropriar-se» e assimilar toda a realidade da Encarnação e da Redenção, para se encontrar a si mesmo. Se no homem se atuar este processo profundo, então ele produz frutos, não somente de adoração de Deus, mas também de profunda maravilha perante si próprio. Que grande valor deve ter o homem aos olhos do Criador, se «mereceu ter um tal e tão grande Redentor», se «Deus deu o seu Filho», para que ele, o homem, «não pereça, mas tenha a vida eterna». (cf Jo 3,16). São João Paulo II, Encíclica Redemptor hominis, 1979
Oremos: Deus, nosso Pai, a fim de voltarmos para vós, devemos encontrar vossa misericórdia, vosso paciente amor que em Vós não conhece limites. Infinita é a vossa prontidão em perdoar os nossos pecados assim como inefável é o sacrifício de vosso Filho. Com confiança pedimos, pela intercessão de São João Paulo II, que nos concedais esta graça… por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Tema do 4° dia – A Família
Uma família que tira a sua força de Deus torna-se a força do homem e de uma nação inteira. Dentre essas numerosas estradas, a primeira e a mais importante é a família: uma via comum, mesmo se permanece particular, única e irrepetível, como irrepetível é cada homem; uma via da qual o ser humano não pode separar-se. Com efeito, normalmente ele vem ao mundo no seio de uma família, podendo-se dizer que a ela deve o próprio fato de existir como homem. Quando falta a família logo à chegada da pessoa ao mundo, acaba por criar-se uma inquietante e dolorosa carência que pesará depois sobre toda a vida. A Igreja une-se com afetuosa solicitude a quantos vivem tais situações, porque está bem ciente do papel fundamental que a família é chamada a desempenhar… A família tem a sua origem naquele mesmo amor com que o Criador abraça o mundo criado, como se afirma já «ao princípio», no livro do Gênesis (1, 1). Uma suprema confirmação disso mesmo, no-la oferece Jesus no Evangelho: «Deus amou de tal modo o mundo que lhe deu o seu Filho unigênito» (Jo 3, 16). O Filho unigênito, consubstancial ao Pai, «Deus de Deus, Luz da Luz», entrou na história dos homens através da família: «Pela sua encarnação, Ele, o Filho de Deus, uniu-Se de certo modo a cada homem. Trabalhou com mãos humanas,… amou com um coração humano. Nascido da Virgem Maria, tornou-Se verdadeiramente um de nós, semelhante a nós em tudo, excepto no pecado» (3). Se é certo que Cristo «revela plenamente o homem a si mesmo» (4), fá-lo a começar da família onde Ele escolheu nascer e crescer. Sabe-se que o Redentor passou grande parte da sua vida no recanto escondido de Nazaré, «submisso» (Lc 2, 51) como «filho do homem» a Maria, sua Mãe, e a José, o carpinteiro. Esta sua «obediência» filial não é já a primeira manifestação daquela obediência ao Pai «até à morte» (Fil 2, 8), por meio da qual redimiu o mundo? São João Paulo II, Carta às Famílias Gratissimam Sane. 1994
Oremos: Deus, nosso Pai, vosso eterno plano de salvação atingiu a sua plenitude quando o vosso Amado Filho veio ao mundo através da Sagrada Família, santificando por Seu nascimento toda família humana. Confiamos a Vós nossas famílias e todas as famílias em todo o mundo. Que a oração seja uma parte de suas vidas, o amor puro, o respeito à vida, e uma saudável preocupação pela juventude. Pedimo-vos humildemente, por intercessão do Santo Papa João Paulo II, o defensor incansável dos direitos de uma família, que possamos ser fortalecidos pela graça… Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Tema do 5° dia - Juventude
Você deve fazer exigências a partir de si mesmo, mesmo que os outros não exijam de você. Só fazendo exigências de si mesmo – ao contrário do consenso universal que diz: “Tome o caminho mais fácil” – você pode perceber outros desafios do Papa: escolher “ser mais” em vez de “ter mais”. O “ser mais” de um jovem hoje é a coragem de permanecer cheio de iniciativa – você não pode renunciar a isto, o futuro de todos depende disto – fiel a um testemunho dinâmico de fé e esperança. Jovens amigos… Sede benditos! Sim, sede benditos junto com Maria, que acreditou no cumprimento das palavras que lhe disse o Senhor. Sim, Sede benditos! Que o sinal da mulher vestida de sol caminhe convosco, com cada uma e cada um, ao longo de todos os caminhos da vida. Que vos conduza ao cumprimento, em Deus, de vossa adoção filial em Cristo. Verdadeiramente, o Senhor realizou maravilhas em vós! Destas «maravilhas», queridos jovens, deveis ser sempre testemunhas coerentes e valorosas em vosso ambiente, entre vossos coetâneos, em todas as circunstâncias de vossa vida. Está ao vosso lado Maria, a Virgem dócil a todos os sopros do Espírito, a que com seu «sim» generoso ao projeto de Deus abriu ao mundo a perspectiva, longamente ansiada, da salvação. Olhando para ela, humilde serva do Senhor, hoje elevada à glória do céu, vos digo com São Paulo: «Deixai-vos conduzir pelo Espírito»! (Gal 5, 16). Deixai que o Espírito de sabedoria e inteligência, de conselho e fortaleza, de conhecimento, piedade e temor do Senhor (cf. Is 11, 2) penetre em vossos corações e vossas vidas e, por meio de vós, transforme a face da terra… Revesti-vos da força que brota dele, convertei-vos em construtores de um mundo novo: um mundo diferente, fundado na verdade, na justiça, na solidariedade e no amor. Queridos amigos… Recebei o Espírito Santo e sede fortes! São João Paulo II, Homilia para a conclusão VI / DM, Czestochowa, 15 de agosto de 1991
Oremos: Deus, nosso Pai, desde nossa juventude nos chamastes para Vos seguir. Em Vosso Filho, a juventude tem um Mestre, que ensina como formar uma nova pessoa em nós – com paciência e persistência – para descobrir a própria vocação, para efetivamente construir uma cultura de amor. Pedimos a Vós por nossa juventude, para que não se deixe escravizar por desejos cegos e decepções amorosas. Que São João Paulo II, que procurou o jovem e reciprocamente os amou, seja para eles um modelo e patrono, e por sua intercessão Vos pedimos esta graça… Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Tema do 6° dia – O Pecado
O maior sofrimento da humanidade e de cada indivíduo é o pecado. Não há maior dor que se possa infligir a uma alma do que mergulhá-la em estado de pecado mortal. O pecado não termina nos limites da consciência humana, não se encerra nela. Por definição intrínseca, implica uma referência: a referência a Deus. Todavia, esta referência é salvífica! Significa que eu – homem – não fico só com minha culpa. E Deus, que de certo modo é testemunha “ocular” de meu pecado (ocular embora invisível), está próximo de mim não somente para julgar. Certamente me julga! Julga-me com o mesmo juízo interior de minha consciência (se esta não se tornou surda ou deformada). No entanto, o próprio juízo já é salvífico. Mediante o fato de chamar o mal por seu verdadeiro nome, de certo modo rompo com ele, mantenho-o a certa distância de mim, ainda quando ao mesmo tempo sei que este mal, o pecado, não deixa de ser meu pecado. Mas mesmo quando meu pecado é contra Deus, Deus não está contra mim. No momento da tensão interior da consciência humana, Deus não proclama sua sentença. Não condena. Deus espera que eu me volte para Ele como à justiça amorosa, como ao Pai, da forma que mostra a parábola do filho pródigo. Para que lhe “revele” o pecado. E me confie a Ele. Deste modo, do exame de consciência passamos ao que constitui a própria substância da conversão e da reconciliação com Deus. João Paulo II, Angelus, em Roma, 23 de fevereiro de 1986
Oremos: Deus, nosso Pai, o pecado é um aguilhão que causa dor e mata a graça santificante. O sofrimento em vosso conceito de salvação é o caminho que conduz a Vós. O Vosso Filho, por meio de sua paixão de vontade livre e morte na cruz, tomou sobre Si todo o mal do pecado, e deu ao sofrimento um significado totalmente novo, introduzindo-o na ordem do amor. Em nome desse amor, que foi capaz de assumir sofrimentos sem culpa, nós vos pedimos por intercessão de São João Paulo II, que ao servir o povo de Deus, foi marcado com os estigmas do martírio, esta graça especial… Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Tema do 7° dia – Misericórdia
Hoje, quando o egoísmo, indiferença e insensibilidade dos corações estão se espalhando de forma assustadora, o quão intensamente nós precisamos de uma renovação da sensibilidade a uma pessoa, a sua pobreza e os sofrimentos. O mundo clama por misericórdia. Nada é mais necessário para o homem do que a misericórdia de Deus, esse amor gentil, simpático, elevando o homem acima de suas fraquezas em direção às alturas eternas da santidade de Deus. O homem, – cada um dos homens – é este filho pródigo: fascinado pela tentação de se separar do Pai para viver de modo independente a própria existência; caído na tentação; desiludido do nada que, como miragem, o tinha deslumbrado. Sozinho, desonrado e explorado no momento em que tenta construir um mundo só para si; atormentado, mesmo no mais profundo da própria miséria, pelo desejo de voltar à comunhão com o Pai. Como o pai da parábola, Deus fica à espreita do regresso do filho, abraça-o à sua chegada e põe a mesa para o banquete do novo encontro, com que se festeja a reconciliação. João Paulo II, Exortação Apostólica Reconciliatio et Penitente, 02 de dezembro de 1984
Oremos: “Jesus, eu confio em Vós”. Esta oração, querida por muitos devotos da Divina Misericórdia, expressa adequadamente a postura que também desejamos assumir ao nos confiarmos ao vosso abraço, Senhor, nosso único Salvador. Quão intensamente desejais ser amado, e quem quer que acenda em si os sentimentos de vosso coração, aprende a ser um construtor da nova cultura do amor. Um simples ato de confiança é suficiente para penetrar a cortina de melancolia e tristeza, dúvida e desespero. Os raios de vossa divina misericórdia restaura de maneira especial a esperança daqueles que se sentem oprimidos pelo peso do pecado…. Maria, Mãe de Misericórdia, concedei que a esperança que colocamos em vosso Filho, nosso Redentor, permaneça sempre viva. E vós, Santa Faustina, ajudai-nos também quando repetirmos convosco, olhando corajosamente para a face do divino Redentor, as palavras: “Jesus, eu confio em Vós. Hoje e para sempre”. Amém. Pai Nosso… Ave Maria… Glória…
Tema do 8° dia – Maria
Em meio a este mistério, em meio a essa confiança na fé, destaca Maria. “Eis aqui a serva do Senhor… Faça-se em mim segundo a tua palavra”. Hoje vim junto de Ti, Nossa Senhora de Jasna Gora, para me despedir mais uma vez e para Te pedir a bênção para a minha viagem… Mãe da Igreja! Mais uma vez me consagro a Ti «na Tua materna escravidão de amor»: «Totus Tuus»! Sou todo Teu! Consagro-Te toda a Igreja – em toda a parte até aos extremos confins da terra! Oh, consagro-Te a Humanidade! Eu te consagro todos os homens, meus irmãos. Todos os Povos e Nações. Consagro-Te a Europa e todos os continentes. Consagro-Te Roma e a Polônia juntas, através do Teu servo, por um novo vínculo de amor. Mãe, aceita! Oh Mãe, não nos abandones! Querida Mãe, guia-nos Tu! …Perdoa, pois, Mãe da Igreja e Rainha da Polônia, que todos nós Te agradeçamos só com o silêncio dos nossos corações, que Te cantemos, com este silêncio, o nosso «prefácio» de despedida! João Paulo II, Primeira Peregrinação Apostólica à Polônia, Czestochowa, 06 de junho de 1979
Oremos: Deus, nosso Pai, Maria, Mãe de vosso Filho, escutai a nossa prece-petição: “Advogada nossa, estes vossos olhos misericordiosos a nós volvei, e depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre. Ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem Maria!” Damos graças pelo Santo Papa João Paulo II, totalmente dedicado a Maria, com fidelidade e até o final cumprindo a missão que lhe foi dada pelo Ressuscitado; aceitai os frutos de sua vida e serviço, concedendo-nos por sua intercessão esta graça… Por Cristo, nosso Senhor. Amém. Pai Nosso… Ave Maria… Glória…
Tema do 9° dia – A Eucaristia
A Eucaristia é o maior dom e milagre, pois o mistério da morte e ressurreição de Cristo, a redenção da humanidade, se faz presente nela. A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja. É com alegria que ela experimenta, de diversas maneiras, a realização incessante desta promessa: «Eu estarei sempre convosco, até ao fim do mundo» (Mt 28, 20); mas, na sagrada Eucaristia, pela conversão do pão e do vinho no corpo e no sangue do Senhor, goza desta presença com uma intensidade sem par… A Igreja recebeu a Eucaristia de Cristo seu Senhor, não como um dom, embora precioso, entre muitos outros, mas como o dom por excelência, porque dom d’Ele mesmo, da sua Pessoa na humanidade sagrada, e também da sua obra de salvação. Esta não fica circunscrita no passado, pois «tudo o que Cristo é, tudo o que fez e sofreu por todos os homens, participa da eternidade divina, e assim transcende todos os tempos e em todos se torna presente»… É esta verdade que desejo recordar mais uma vez, colocando-me convosco, meus queridos irmãos e irmãs, em adoração diante deste Mistério: mistério grande, mistério de misericórdia. Que mais poderia Jesus ter feito por nós? Verdadeiramente, na Eucaristia demonstra-nos um amor levado até ao « extremo » (cf. Jo 13, 1), um amor sem medida. João Paulo II, Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia 17 abr 2003
Oremos: Deus, nosso Pai: Vosso Filho nos amou até ao fim e permaneceu conosco na Eucaristia. Que o Amém que dizemos na presença do Corpo e Sangue de Nosso Senhor nos disponha a um serviço humilde aos irmãos que têm fome de amor. Que sejais louvado no brilhante exemplo desse amor, como demonstrado pelo Papa São João Paulo II. Como a comunhão com a Igreja dos redimidos no céu é expressa e fortalecida na Eucaristia, concedei-nos por sua intercessão esta graça… Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
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