Por Padre Luigi Faccenda, franciscano menor conventual
O meio mais recomendado para realizar o seu apostolado específico, e que diretamente constitui a segunda condição para pertencer à Milícia da Imaculada, é a Medalha Milagrosa (Escrito de São Maximiliano Kolbe 206). Mesmo não sendo a condição essencial, é importante porque integra e exprime exteriormente a primeira: a consagração total à Imaculada.
Poderá causar estranheza o fato que São Maximiliano tenha dado tanta importância à Medalha Milagrosa. Logo ele – que amava a substância das coisas, que procurava a profundidade da doutrina, a solidez da piedade cristã – quer que os consagrados na Milícia da Imaculada não portassem outro sinal distinto que a Medalha Milagrosa; deseja que ela fosse um meio potente, contínuo e bem especificado no seu apostolado. A sua própria vida é constelada de episódios que nos revelam a confiança que colocava naquilo que ele, sempre original, chamava de “munição”; e que doava em grande quantidade desde que era estudante em Roma; depois nas múltiplas fases da sua atividade; especialmente nos momentos em que esteve em Zakopane; durante as missões populares, os encontros com as crianças, com os adultos e com os enfermos.
A Medalha Milagrosa era para Kolbe um tratado de mariologia, porque nas duas faces da própria medalha que a Virgem tinha entregue a Catarina Labouré em 1830, em Paris, na Rue du Bac, ele discernia toda a missão de Maria. Desde a sua Imaculada Conceição à sua realidade no mundo e, então à sua mediação. Da sua estreitíssima cooperação na ação redentora do Filho à devoção e à consagração ao seu Coração doloroso e imaculado, para andar com Ela ao Coração de Jesus.
Na Medalha Milagrosa São Maximiliano enxergava um sinal da bondade de Maria e da sua suplicante potência e também um sinal do seu materno amor.
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