Medição de agosto do Índice de Preços ao Consumidor-Semanal (IPC-S), da Fundação Getúlio Vargas, revela que o custo de vida do brasileiro subiu 0,52%.
O segmento no qual os preços mais subiram foi o de transportes, outra vez. O avanço foi puxado pelo preço da pela gasolina que está em alta há mais de dois meses, com a retomada aos poucos das atividades e a demanda maior. Nos últimos dias, a alta superou os 3%.
Destaque também para os alimentos, que registram um forte aumento, de 0,63%, puxado principalmente pelo leite. Nessa época do ano, como o tempo frio e seco prejudica os pastos, que servem de alimento para o rebanho, a produção cai.
Só que a procura está em alta, por exemplo, por conta da injeção de dinheiro na economia com o pagamento do auxílio emergencial. Com isso, o leite ficou quase cinco por cento mais caro.
Por outro lado, o avanço da colheita, que aumenta a oferta, e o fato de muitos bares e restaurantes ainda estarem fechados, fizeram com que os preços do tomate, da batata e da cebola caíssem até 20%.
Em apenas dois grupos de despesas os preços caíram: vestuário e educação, setores que estão entre os mais afetados pela crise do coronavírus.
Fonte: Rádio 2
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