A taxa de desemprego no segundo trimestre deste ano cresceu em 11 estados brasileiros, e se manteve estável em 14. Apenas o Amapá e o Pará registraram queda, na comparação com o primeiro trimestre de 2020.
Em todo o país, o desemprego no segundo trimestre ficou em 13,3%, acima dos 12,2% dos primeiros três meses do ano. No segundo trimestre de 2019, o desemprego atingiu 12% da população ativa.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo IBGE e refletem o impacto da pandemia de Covid-19 na atividade econômica do pais.
Abril, maio e junho foram os meses que mais sofreram com o fechamento do comércio e a paralisação de serviços e atividades industriais.
As maiores taxas do desemprego foram na Bahia, Sergipe, Alagoas, Amazonas, Rio de Janeiro, Roraima e Maranhão. A pesquisa do IBGE aponta que 5,6 milhões de pessoas estavam desalentadas no segundo trimestre, um aumento de 19,1% em relação ao trimestre anterior. Os desalentados fazem parte da população ativa, mas que não conseguem emprego.
As desigualdades permanecem entre sexos, cor e raça e por idade. No segundo trimestre de 2020, a taxa de desocupação foi maior para os pretos, mulheres e para os grupos etários de 18 a 24 anos. Já a taxa de informalidade caiu em relação ao trimestre anterior.
Segundo o IBGE, a queda na informalidade não se deve a um maior nível de formalização do trabalho e sim à queda da ocupação entre os trabalhadores informais.
Fonte: Radioagência Nacional
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.