Respeitando todos os protocolos de segurança e a fila de vacinação, a Milícia da Imaculada, de São Bernardo do Campo, em São Paulo, começou a ser imunizada contra a covid-19. Os primeiros a tomarem a vacina foram o Frei Sebastião Benito Quaglio (OFMConv.) e o locutor da Rádio Imaculada, Jorge Lorente.
Ao celebrar uma missa no Oratório da Imaculada Conceição e São Maximiliano Kolbe, Frei Sebastião pediu que fossem feitas orações pelo Brasil, pois é o país mais afetado pela pandemia, neste momento. “Temos que pedir para que isso termine. Eu recebi a dose da vacina, mas porque os demais não recebem? Temos que orar por quem está sofrendo com isso e sermos solidários com as vitimasse com os desempregados”, destacou.
O locutor da Rádio Imaculada,Jorge Lorente, por sua vez, fez um relato de um dos dias mais importantes para ele. Acompanhe abaixo:
Quando minha amiga jornalista Núria Coelho quis saber da minha emoção e reação ao tomar a primeira dose da vacina de prevenção ao covid 19, um milhão de respostas me vieram à cabeça. Daria para escrever algumas páginas, mas vou tentar resumir, com poucas palavras a minha reação. “Ebaaaa! Chegou a minha vez de ser vacinado!” Esse grito eu não pus para fora, mas ecoou dentro de mim, assim que recebi a confirmação de que a minha faixa etária estava sendo convocada.
Na data agendada, para evitar aglomeração, não fui ao posto de vacinação logo cedo. Infelizmente, o que eu previa, aconteceu. Como ocorre nas portas dos bancos em dia de pagamento do INSS, uma fila enorme se formou, colocando em risco essas pessoas. Na hora do almoço só eu estava lá para ser vacinado.
Recebi a vacina do Instituto Butantã. Não senti nenhuma reação posterior, ou dor ao aplicar. No próximo dia 29 de março, devo receber a segunda dose.
Estou consciente de que a vacina não me autoriza a ser negligente. Continuo com os mesmos cuidados anteriores. Em respeito a mim mesmo e ao próximo, não me exponho de maneira alguma.
Confesso que, ao me dirigir ao posto de vacinação, um sentimento materno aflorou dentro de mim e me levou a pensar exatamente como uma mãe, e dizer para mim mesmo: “por que eu? Por que não posso ceder a minha vez aos meus filhos, netos e todas essas pessoas, bem mais jovens, que eu tanto amo?” Só mesmo uma mãe para entender, e acreditar, nestas minhas palavras.
Assim como aquele grito inicial ficou sufocado dentro de mim, por enquanto não consigo externar grande alegria. Ainda permanece sufocada aquela preocupação por todas essas pessoas queridas e por toda essa sofrida humanidade. Porém, posso gritar com muita confiança: “Graças a Deus, estamos caminhando para o fim da tempestade!”
Continuo em oração pela preservação das minhas, e das suas pessoas amadas!
Deus nos abençoe e nos guarde!
Jorge Lorente
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