O preço dos alimentos básicos ficou mais caro em agosto para os consumidores de 13 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese). São Paulo registrou o valor mais alto da cesta: R$ 539,95.
Em seguida aparecem Florianópolis, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Vitória. A capital capixaba teve o maior aumento na comparação com julho: 5,8%. A cesta de menor valor foi de Aracaju: R$ 398,47.
O óleo de soja subiu em todas as capitais, com destaque para Campo Grande: alta de 31,85%. Segundo o Dieese, as cotações da soja e derivados estão elevadas devido ao aumento das demandas interna e externa.
O preço do arroz agulhinha aumentou em 15 capitais. Em Porto Alegre, a alta foi de 17,91%. Só em Brasília que o cereal caiu 1,45% e em Curitiba ficou estável.
O leite integral subiu em 16 capitais e a manteiga em 12. Os consumidores de 13 cidades também pagaram mais pelo pão francês, que variou de 0,23%, em São Paulo, a 9,78%, em Salvador. A carne bovina de primeira subiu em 12 capitais.
Para a dona de casa Otacília Rodrigues Vidal está difícil pagar por itens tão tradicionais na alimentação do brasileiro.
A administradora Bruna Brites acredita que a alta dos preços também é consequência da pandemia de Covid-19.
O professor de Finanças do Ibmec-DF Willian Baghdassarian explica como driblar os preços altos pra não sentir tanto no bolso.
Alguns alimentos registraram queda de preço. É o caso da batata, que recuou em todas as cidades pesquisadas. Em Belo Horizonte e São Paulo, caiu mais de 25%. O feijão carioquinha também ficou mais em conta em 12 capitais.
Em nota, a Abras, Associação Brasileira de Supermercados, informou que o setor tem sofrido pressão de aumento nos preços de forma generalizada repassados pelas indústrias e fornecedores. E faz um alerta para o desequilíbrio entre a oferta e a demanda no mercado interno para evitar transtornos no abastecimento, principalmente neste momento de pandemia do novo coronavírus.
A Abras já comunicou à Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sobre os reajustes de preços de itens como arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja. A ideia é buscar soluções junto à cadeia de fornecedores dos produtos vendidos nos supermercados.
Fonte: Radioagência Nacional
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