Durante o período de pandemia o número de transplantes no país diminuiu no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, de janeiro a julho deste ano, foram feitos 9.952 transplantes no país. No mesmo período do ano passado, 15.827 pessoas receberam órgãos doados. De um ano para o outro, a redução foi de 37%.
Para tentar reverter ou amenizar essa queda, tem início nesta sexta-feira (25), uma campanha publicitária para incentivar a doação de órgãos e sensibilizar familiares a respeitar essa vontade após a morte do ente querido. A data foi escolhida porque este domingo (27), marca o Dia Nacional de Incentivo à Doação de Órgãos.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, destacou a importância dos transplantes. Além da pandemia do coronavírus, os efeitos dela também impactaram negativamente na doação de órgãos. A redução dos voos comerciais prejudicou a logística para transporte de órgãos e de equipes médicas. A consequência foi que os transplantes de coração e de medula óssea diminuíram 25% este ano. Já os de córnea reduziu 51%.
Quando foi possível fazer a doação, as famílias cooperaram mais este ano do que em 2019. No ano passado, 40% das famílias não autorizaram a retiradas de órgãos e tecidos para transplante.
Neste ano, a taxa de recusa familiar caiu para 37%. Essa redução é importante porque, independente da vontade da pessoa que morrer, é a família quem decide se autoriza ou não a doação.
O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, acessível a toda a população por meio do Sistema Único de Saúde, que financia 95% dos transplantes no país.
Para sensibilizar as famílias e ampliar as doações, a campanha lançada nesta sexta-feira terá o slogan “Doe órgãos. A vida precisa continuar” e ficará no ar até o dia 23 de outubro.
Fonte: Radioagência Nacional
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