Por Vladimir Ribeiro Em Noticias

Dia Mundial do Câncer: Brasil registra 280 mil óbitos anuais

Fundação do Câncer e Inca lançam campanha '21 ações para 2021'

Divulgação
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Com o isolamento social consumo de cigarros cresce e aumenta risco de câncer


Quase 10 milhões de pessoas morrem por ano no mundo por causa de diversos tipos de câncer. No Brasil, essa estatística já alcançou um patamar de mais de 280 mil óbitos anuais. Porém, apesar de ser uma doença multifatorial, em que várias causas se juntam, permitindo que ela apareça, o câncer não é impossível de ser prevenido.

Essa é a mensagem que as instituições de pesquisa e tratamento da doença querem transmitir neste dia 4 de fevereiro, Dia Mundial do Câncer. A chefe da coordenação de prevenção e vigilância do Inca, o Instituto Nacional de Câncer, Liz Almeida, afirma que sete hábitos do dia a dia estão relacionados a diversos tipos da doença, e que mudá-los poderia evitar até um terço das mortes.

É de olho nesses fatores, que a Fundação Nacional do Câncer lançou a campanha ’21 ações para 2021’, ano em que se estima que 625 mil novos casos da doença serão registrados no país. E o diretor-executivo da Fundação, Luiz Augusto Maltoni, alerta para os impactos da pandemia e do isolamento social nessa construção de bons hábitos.

Trancadas em casa e ansiosas, muitas pessoas aumentaram o consumo de cigarros e álcool, negligenciaram a alimentação e os exercícios físicos e adiaram a realização de exames periódicos. Agora é preciso reverter os primeiros, para prevenir o início de um câncer. Já o rastreio periódico, como explica o doutor Maltoni, é importantíssimo, especialmente para quem tem casos de câncer na família. Porque, se a doença ocorrer, será identificada e tratada precocemente, o que aumenta muito as chances de cura.

Essa recomendação foi seguida a risca pela aposentada Ana Célia Nogueira Pinto, que descobriu um câncer de mama no início do ano passado e precisou passar por uma cirurgia em plena pandemia. Posteriormente, ela também precisou fazer sessões de radioterapia, enquanto lidava com um diagnóstico positivo para covid-19.

Hoje, Ana Célia comemora a cura do câncer e da covid e acredita que, para ambos os casos o diagnóstico precoce tenha feito diferença. Ela também considera que os hábitos de fazer exercício regularmente e manter uma alimentação saudável tenham ajudado. Quem quiser entrar nessa corrente, pode procurar informações na página da Fundação do Câncer.

Fonte: Radioagência Nacional

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