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Projeção é de 70,7 mil vagas em todo país, quase 20% menor que o do ano passado
Projeção é de 70,7 mil vagas em todo país, quase 20% menor que o do ano passado
Como já esperado o impacto da pandemia na economia fez com que a expectativa de oferta de vagas temporárias no comércio para o Natal seja a menor desde 2015, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. A projeção é de 70,7 mil vagas em todo país, número quase 20% menor que o do ano passado.
Gian Carlos Nunes, de 24 anos, não trabalha de carteira assinada desde 2016 e conta que só tem conseguido trabalhos temporários desde então. Mais uma vez, vai correr atrás de contratação neste final de ano.
Um dos motivos pela projeção de baixa nas contratações temporárias é que a circulação de consumidores não é muito animadora. Com menos gente andando pelas ruas e shoppings, o varejo tende a precisar de menos profissionais para atender os consumidores nas lojas físicas.
Outro aspecto que explica a queda nas contratações é o aumento em 40% das vendas pela internet, quando comparado ao ano passado. O economista, Fabio Bentes afirma ainda que São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do sul e Rio de Janeiro tendem a concentrar mais de 50% das vagas previstas no final do ano. Isto porque esses estados respondem pela maior parte da movimentação financeira do varejo.
Todas as regiões vão abrir ofertas de vagas, mas devem apresentar um recuou em relação ao ano passado, principalmente em shopping centers. Se as vagas temporárias serão menores, a taxa de efetivação após o período de festas de final de ano, também será baixa. Na avaliação de Fabio, o cenário para quem está procurando emprego não é um dos melhores.
Carro chefe das contratações, o segmento do vestuário e calçados é o setor do varejo com mais dificuldades em recuperar o nível de vendas antes da pandemia, .A abertura de vagas no setor es deve ficar abaixo da expectativa.
O Natal é a principal data comemorativa do varejo no Brasil e deve movimentar 37 bilhões de reais em 2020. Em relação às profissões, a Confederação estima que cinco ocupações serão mais demandadas: vendedores, operadores de caixa, atendentes, repositores de mercadorias e embaladores de produtos.
Fonte: Radioagência Nacional
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