A volta às aulas costuma ser uma época de novidades: alunos, professores e material didático novos, em alguns casos, a etapa de ensino ou a própria escola também são novos. Às vezes, essas mudanças geram insegurança nas crianças, o que leva alguns pais a perguntarem: “o meu filho não quer mais ir para a escola, o que eu faço?”.
Nesse caso, o primeiro passo é entender o motivo da recusa escolar. Em geral, essas situações acontecem no início das aulas, mas, ocasionalmente, a rejeição à escola acontece ao longo do ano letivo, ou até mesmo ao final dele. Por isso é importante compreender o que leva a criança a não querer ir mais para o colégio.
Abaixo, uma lista do que fazer quando a criança não quer mais ir para a escola.
Identifique os medos
É comum os adultos julgarem a vida escolar como sendo fácil e tranquila. As crianças, porém, possuem outra visão sobre o assunto. Para elas, a escola é uma espécie de trabalho que exige horas diárias de dedicação.
Além disso, a escola é o ambiente onde é construída parte da vida social dos pequenos, o que pode gerar ansiedade, insegurança, entre outros sentimentos.
Assim, caso a criança não queira mais ir para a escola é importante identificar quais medos ela tem e o que está gerando insegurança ou insatisfação.
Verifique o contexto escolar
A vida escolar vai além da dinâmica dentro da sala de aula. A locomoção até a escola: - a pé, de carro, ônibus ou van -, o tempo de espera na frente do portão da escola, o intervalo entre as aulas, entre outras, são situações que criam um contexto em torno.
Na sala de aula pode estar tudo bem, mas não na van ou no intervalo. Por isso, caso a criança apresente resistência, procure saber se ela está sendo bem tratada e recebida no contexto escolar em geral, e não apenas na sala de aula. Converse com a professora e a coordenadora pedagógica. Se for o caso, converse também com o motorista da van ou outros adultos que acompanham a criança em sua rotina de estudo.
Se necessário, diminua a diversão
Nem sempre a recusa escolar é resultado de uma experiência negativa em sala de aula. Em alguns casos, a criança não quer ir para a escola porque ela sabe que na própria casa há mais brinquedos e diversão. Afinal, é quase desleal a competição entre jogar um videogame no conforto do sofá da sala e ler um livro didático em uma carteira, não?
Caso a situação seja essa, converse com a criança e a faça entender a importância de estudar. Se o diálogo não funcionar, pode-se estabelecer uma nova rotina, na qual o tempo de lazer será aumentado de acordo com a frequência e o desempenho escolar da criança.
Mostre que ir para a escola é algo legal
Muitas crianças não querem ir a escola para que possam ficar em casa brincando. Mas, é importante os pais e responsáveis demonstrarem que na escola, além de todo o aprendizado adquirido, as crianças também poderão se divertir.
Além disso, mostre que caso elas fiquem em casa, não poderão assistir televisão, jogar videogame e nem usar o tablet, computador e/ou celular. Implementar regras desse tipo é fundamental para que elas vejam que não é porque elas estão em casa que elas poderão fazer o que bem entendem.
Como fazer a criança gostar de ir para a escola
Como dissemos, é comum as crianças preferirem jogar videogames ou participar de brincadeiras em vez de estudar. Mas, para que o aprendizado não fique em segundo plano, os responsáveis devem ensinar aos pequenos como a dedicação aos estudos é importante para a vida deles.
Confira, abaixo, onze dicas para fazer o seu filho gostar de ir para a escola.
Crie o hábito de estudar, estabeleça uma rotina, monte um ambiente de estudo, defina objetivos, ajude com o que for necessário, Dê leveza para a palavra estudar, faça brincadeiras, seja paciente e cordial, compartilhe suas experiências e sobretudo incentive a criança a estudar o que ela gosta.
Em conjunto com a criança, estabeleça um horário específico para ela fazer a lição de casa e revisar o conteúdo ensinado em sala de aula. Depois que isso for feito, combine que ela poderá brincar ou jogar videogame, por exemplo. Crie uma rotina em que a diversão seja uma espécie de resultado das obrigações cumpridas.
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