Programa Bolsa-Atleta, gerido pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, oferece auxilio financeiro para atletas. Muitos atletas com dificuldades de encontrar patrocínio, podem ter um auxílio para o desenvolvimento das suas carreiras.
O que é o programa Bolsa-Atleta?
O programa Bolsa-Atleta visa oferecer auxílio financeiro para manter atletas de alto rendimento sem patrocínio, permitindo que eles se dediquem ao treinamento esportivo e participem de competições facilitando a evolução de suas carreiras.
Esse programa cobre modalidades olímpicas e paralímpicas, além de modalidades não-olímpicas e não-paralímpicas para atletas com reconhecido destaque em categorias estudantil, nacional ou internacional.
Como funciona o auxílio do programa?
O beneficiado pelo Bolsa-Atleta recebe um auxílio financeiro mensal pelo período de um ano, creditado diretamente em conta. Os recursos para pagamento são fornecidos pela União, por intermédio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
Cabe ressaltar que a Caixa Econômica Federal atua como agente operador do Programa Bolsa Atleta.
Como se candidatar ao programa?
Para se candidatar ao programa, o atleta deve:
Preencher um formulário de inscrição disponível no site do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome para se candidatar ao programa.
Após a notificação do Ministério, o atleta tem um prazo de 30 dias para entregar o Termo de Adesão em qualquer agência da Caixa Econômica Federal.
Se o atleta ainda não for cliente da Caixa, ele deverá abrir uma conta para o crédito mensal do benefício.
Se não for possível cumprir o prazo de 30 dias, o atleta deve solicitar a prorrogação ao Ministério.
Atletas menores de 18 anos de idade devem ser representados por seus responsáveis legais para assinar o Termo de Adesão.
Impactos
O impacto da Bolsa Atleta foi comprovado mais uma vez nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, disputados em 2021. Na edição olímpica, 19 dos 21 pódios do país (90,45%) tiveram a presença do Bolsa Atleta. A conexão entre os medalhistas e os repasses federais não esteve presente apenas no ouro do bicampeonato olímpico do futebol, porque o masculino não integra o Bolsa Atleta, e na prata de Rayssa Leal, no skate street, porque a jovem de 13 anos ainda não tinha idade suficiente para integrar o programa, cuja adesão é possível a partir dos 14 anos. Ao todo, foram seis ouros, cinco pratas e oito bronzes com atletas contemplados pelo programa executado pelo Ministério do Esporte.
Já nos Jogos Paralímpicos, na campanha mais vitoriosa do Brasil na história, a digital do Bolsa Atleta esteve em 68 das 72 medalhas obtidas pelos atletas nacionais, ou 94,4% do total. Vinte dos 22 ouros foram conquistados por bolsistas, assim como 18 das 20 pratas e os 100% dos 30 bronzes. Entre as 20 medalhas de ouro obtidas por bolsistas, 18 vieram de integrantes da categoria Pódio, a principal do Bolsa Atleta.
O programa passa por avaliação contínua para atender satisfatoriamente aos interessados e aos objetivos do esporte de alta performance no país.
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