Igreja

Basílicas de Aparecida são proclamadas igrejas do Jubileu da Esperança

Peregrinações aos templos poderão conceder indulgências aos fiéis durante o Ano Jubilar de 2025

Escrito por MI

12 OUT 2024 - 13H15

A Basílica de Nossa Senhora Aparecida será uma das igrejas de peregrinação do Jubileu de 2025. O anúncio foi realizado no fim da Missa Solene da Festa da Padroeira do Brasil, na manhã deste sábado (12). Na celebração, o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, assinou o decreto que proclama o templo – o maior do Brasil – e a Basílica Histórica como Igrejas Jubilares da Arquidiocese de Aparecida.

Neste ano, a Festa da Padroeira e a Novena de preparação para a solenidade têm como tema: Mãe Aparecida, acolhei-nos como peregrinos da esperança. A temática foi escolhida em consonância com o Jubileu da Esperança, vivido mundialmente pela Igreja Católica em 2025, que terá como tema: Peregrinos da Esperança.

“Ela (a Virgem Maria) é a Mãe da Esperança e está com as mãos postas a nos dizer: rezar é uma atitude esperança. Perseverai na oração”, refletiu o arcebispo.

A leitura do Decreto foi realizada pelo Superior da Província Nossa Senhora Aparecida, padre Marlos Aurélio. O texto afirma que a proclamação foi feita por Dom Orlando, “movido pela solicitude pastoral, e atendendo ao pedido do Papa Francisco na Bula de proclamação do Jubileu, Spes non confundit”.

No mesmo ato, Dom Orlando dispôs a concessão da Indulgência plenária jubilar para os peregrinos que visitarem as Basílicas de Aparecida durante o Jubileu da Esperança. Segundo a doutrina católica, esta indulgência elimina a pena temporal do purgatório para chegar ao céu.

Para conseguir a indulgência, os fiéis devem, na peregrinação durante o Ano Santo às Basílicas de Aparecida, participar da Missa ou de atos de piedade como a Via Sacra, o Rosário Mariano, as celebrações penitenciais, a celebração da Palavra de Deus, a Liturgia das Horas ou a adoração e bênção do Santíssimo Sacramento. Além disso, devem se confessar, rezar nas intenções do Papa e receber a comunhão eucarística, além de rejeitar o pecado.

O Decreto também consagra “a Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, a realização deste Ano Santo”. “Ela que é, para o santo Povo de Deus, «sinal de esperança segura e de consolação»”, prossegue o documento, citando a Bula de proclamação do Jubileu.

Durante a celebração, Dom Orlando recordou a ligação do Santuário de Aparecida com o texto jubilar. “A Bula do Ano Santo é inspirado na Conferência de Aparecida. Esperança da paz, esperança dos migrantes, esperança para que os pais transmitam de vida, para que tenham crianças (…) esperança dos presidiários de se tornarem recuperados e voltarem para junto da sociedade, esperança dos doentes (…), jovens, esperança, idosos, esperança, pobres, esperança. Tudo isso está no Documento de Aparecida”, afirmou o arcebispo.

Além das Basílicas que compõem o complexo do Santuário Nacional, também foram proclamadas como igrejas jubilares outros templos da Arquidiocese de Aparecida. São eles: A Igreja Matriz de Nossa Senhora Aparecida e de São Benedito, em Aparecida (SP); o Santuário Arquidiocesano de Santo Antônio de Sant`Anna Galvão, em Guaratinguetá (SP) e a Igreja Matriz de Santo Antônio, em Guaratinguetá (SP).

A abertura do Jubileu na Arquidiocese de Aparecida acontecerá no dia 28 de dezembro. Às 7h, uma procissão sairá da Basílica Histórica rumo a Basílica de Aparecida, onde uma missa às 8h marcará a abertura do Ano Santo.

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