“Manter a luz da esperança” é o mote escolhido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para o Dia de Oração diante da pandemia da covid-19, que será realizado nesta terça-feira (02).
No dia em que a Igreja celebra a Apresentação de Jesus no Templo e o Dia da Vida Consagrada, “são várias as motivações em torno da oração por perseverança e solidariedade diante da pandemia”, de acordo com o bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro, e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado.
O bispo recorda que, desde o início da pandemia, a Igreja no Brasil não deixou de rezar. “Diante do agravamento do quadro, com o aumento no número de contaminações e mortes, com a insegurança diante da possibilidade de rápida vacinação e com as pessoas manifestando cansaço e, por isso, se descuidando em relação às medidas sanitárias, a CNBB propõe que se intensifique mais ainda a oração, para que nos mantenhamos firmes na fé, na esperança e na caridade, mantendo as medidas de prevenção“, explicou dom Joel.
Será um dia de oração “muito simples”, porém “de oração e reflexão sobre a firmeza em meio à tempestade, como nos lembrou o Santo Padre quando da oração na Praça de São Pedro”, situou dom Joel. Nas intenções, também estão as sequelas econômicas da pandemia, refletidas no alto desemprego e nas situações de fome e desespero.
A programação terá início às 9h com a missa presidida pelo arcebispo de Belo Horizonte, Minas Gerais, e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, transmitida direto do Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (MG). Na parte da tarde, haverá uma live sobre as fontes de ânimo em tempo de pandemia. À noite, o terço, às 19h e a oração da noite, às 21h. Esses momentos serão transmitidos por emissoras de TV de inspiração católica e pelas redes sociais da CNBB.
Como símbolo, e para estar em comunhão, a CNBB pede que, durante a programação do dia, os fiéis acendam uma vela. À noite, durante a oração do terço, pede-se que a vela seja colocada em um lugar visível, como em uma janela, por exemplo, protegida do vento.
A ideia, segundo dom Joel, é que, ainda que pequena, a luz se irradie para as outras pessoas como sinal de esperança. Pode-se compartilhar, nas redes sociais, uma foto com a hashtag #LuzdaEsperança.
Fonte: CNBB
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