Por Vladimir Ribeiro Em Igreja Atualizada em 26 OUT 2020 - 14H20

Papa Francisco criará 13 novos cardeais

Entre os novos purpurados está Padre Mauro Gambetti, custódio de Assis

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Nomeação ocorrerá antes do primeiro Domingo do Advento


O Papa Francisco anunciou no último domingo (25) um novo Consistório que ocorre no dia 28 de novembro para a criação de 13 novos cardeais. Entre os novos purpurados há quatro que têm mais de 80 anos de idade e não devem participar de um eventual conclave.

Os cardeais usam a cor púrpura, o que indica a disponibilidade ao sacrifício “usque ad sanguinis effusionem”, até o derramamento de sangue, ao serviço do Sucessor de Pedro, e mesmo que residam nas regiões mais remotas do mundo tornam-se titulares de uma paróquia na Cidade Eterna porque estão incardinados na Igreja da qual o Papa é Bispo.

Dois dos novos cardeais pertencem à Cúria Romana: são o secretário do Sínodo dos Bispos, o maltês Mario Grech, e o italiano Marcello Semeraro, ex-bispo de Albano e novo Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos.

O Papa uniu a eles seis pastores de Igrejas no mundo: o arcebispo de Kigali, Ruanda, Antoine Kambanda; o arcebispo de Washington, Estados Unidos, Wilton Gregory; o arcebispo de Capiz, Filipinas, José Fuerte Advincula; o arcebispo de Santiago, Chile, Celestino Aós Braco; o vigário apostólico de Brunei, Cornelius Sim; o arcebispo de Siena, Itália, Augusto Paolo Lojudice.

Aos oito cardeais com menos de oitenta anos de idade, o Papa Francisco uniu também quatro novos cardeais com mais de oitenta anos. São eles: Felipe Arizmendi Esquivel, arcebispo emérito de San Cristóbal de Las Casas (México); o Núncio Apostólico Silvano Tomasi, ex-observador permanente nas Nações Unidas em Genebra, que depois trabalhou no Dicastério para o Desenvolvimento humano integral; o padre Raniero Cantalamessa, pregador da Casa Pontifícia e pároco do Divino Amor, padre Enrico Feroci.

Ordem de Assis


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Com eles o Papa nomeou também o atual Guardião do Sagrado Convento de Assis, o padre Mauro Gambetti, que é o primeiro guardião a ser nomeado cardeal. Padre Gambetti é o primeiro custódio de Assis a ser nomeado cardeal. A nomeação de frei é um sinal de apreço pelo serviço que realizou em nome da Ordem.

Além disso, ele é o primeiro custódio do Convento a ser nomeado cardeal. Por mais de um século, a Ordem não teve um religioso em um serviço tão delicado dentro da Igreja.

O último religioso da Ordem que recebeu o chapéu cardinalício foi Frei Antonio Maria Panebianco, da Província dos Frades Menores Conventuais da Sicília. Ele nasceu em Gela, na Itália, em agosto de 1808, recebeu o nome de Niccolò, foi ordenado sacerdote em 1830 no Capítulo geral celebrado em Roma em 1851, foi eleito assistente geral da Ordem.

O serviço durou apenas um ano, já que no capítulo provincial de Catânia, ocorrido entre os dias 8 e 10 de maio de 1852, foi eleito ministro provincial da Sicília. Panebianco não completou o triênio, pois o Papa Pio IX o nomeou Conselheiro do Santo Ofício. Cardeal Panebianco morreu em Roma em 21 de novembro de 1885 aos 77 anos e foi sepultado no cemitério de Verano no túmulo dos frades menores conventuais.

O presidente da Rede Imaculada de Comunicação, Frei Gilson Miguel Nunes (OFMConv.), destaca que a Ordem dos Frades Menores Conventuais é a Ordem fundada por São Francisco de Assis, a mesma de São Maximiliano Kolbe, a qual é confiada, na pessoa do seu Ministro Geral, a Assistência Espiritual da Milícia da Imaculada em todo o mundo.


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