Igreja

Papa: somos responsáveis diante da fome

Na mensagem assinada pelo secretário de Estado Vaticano, cardeal Pietro Parolin, para o segundo Congresso Eucarístico Nacional em Ruanda, Francisco nos convida a ser "sinais tangíveis de esperança" na esteira do "Deus Uno e Trino"

Escrito por MI

11 DEZ 2024 - 04H37 (Atualizada em 11 DEZ 2024 - 04H39)


Moradores após chuvas que provocaram inundações e deslizamentos de terra em Rubavu

Eucaristia, instrumento para nos tornarmos "missionários da fraternidade" e "sinais tangíveis de esperança", mas também nos recorda a "nossa responsabilidade" diante das muitas "fomes" da humanidade. Física, e muitas vezes também "de liberdade e dignidade", de "paz e amor". Fome "de significado".

Alegria e ação de graças por Ruanda

Com estas palavras, o Papa Francisco encoraja, numa mensagem assinada pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin, o trabalho dos participantes do II Congresso Eucarístico Nacional realizado em Ruanda de 4 a 8 deste mês de dezembro. No texto, enviado ao bispo de Ruhengeri, dom Vincent Harolimana, delegado da Conferência Episcopal de Ruanda (CEPR) para os Congressos Eucarísticos, o Papa se une à "alegria" e à "ação de graças" de todos os fiéis cristãos do país africano.

Construir uma "civilização do amor"

O tema da conferência, "Fixemos nosso olhar em Jesus no Sacramento da Eucaristia: fonte de esperança, fraternidade e paz", oferece a ocasião para refletir sobre a Comunhão "centro de toda a vida cristã" e um sinal tangível "do amor de Cristo pela humanidade". Vivê-la, segundo Francisco, "nos encoraja a fazer um dom de nós mesmos aos outros", trabalhando juntos "para construir uma civilização do amor".

Ser "sinais tangíveis de esperança"

Tendo em vista o Jubileu e os 125 anos da evangelização de Ruanda, o Papa convida os fiéis a recomeçarem a partir de "Cristo, o pão da vida", exortando-os a demonstrar solidariedade para com "qualquer pessoa que se encontre numa situação de vulnerabilidade". Devemos "ser sinais tangíveis de esperança", encoraja o Pontífice, retomando a Bula de Proclamação do Jubileu Ordinário de 2025, Spes non confundit.

Tornar-se "missionários eucarísticos da fraternidade"

A Eucaristia, continua o Papa, recorda uma “responsabilidade” comum para com as necessidades físicas e espirituais da humanidade, estimulando uma esperança "no Deus Uno e Trino". A sua natureza "essencialmente relacional" convida as pessoas a viverem "em comunidade" e não "isoladas". Unidas, quebrando barreiras "de raça, língua ou tradição cultural".

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