A liturgia deste Segundo Domingo do Advento nos convida a reconhecer que a salvação, dom de Deus, é para todos. Ela é gratuita, mas nunca dispensa a colaboração daqueles que escolhem percorrer o caminho de Jesus. O Evangelho de Lucas, registra detalhadamente que, em determinado momento da história, a Palavra de Deus foi dirigida a João Batista, o profeta que prepara o caminho o Senhor. Ele percorreu a região do rio Jordão, pregando o Batismo e a conversão. João Batista propõe atitudes novas para que todos possam ver a salvação de Deus.
“Não estou eu aqui, que sou tua mãe?” Disse a bela senhora de Guadalupe ao índio Juan Diego, que estava preocupado com uma situação difícil na família. Estas palavras não podem ser esquecidas! Elas despertam esperança e confiança. A liturgia, neste Terceiro Domingo do Advento, nos convida a responder todos os dias a uma pergunta fundamental do Evangelho: o que devemos fazer? Guardando a fé, nós devemos partilhar e compartilhar, praticar a justiça, não ser corrupto e nem corromper, servir bem e não maltratar ninguém, profetizar e servir a comunidade, levando às últimas consequências o nosso Batismo.
Neste Quarto Domingo do Advento, a liturgia nos mostra o prodígio de Deus: a estéril torna-se fecunda. A Palavra de Deus nos convida a identificar duas virtudes fundamentais: a disponibilidade e a solidariedade. No Evangelho, Maria vai às pressas ajudar a prima Isabel. O encontro das duas mulheres grávidas, portadoras de vida, produz uma explosão de alegria. Deus rompe os esquemas humanos e se manifesta ali na casa, no ambiente comum das mulheres. As duas mães, extraordinariamente visitadas pelo Espírito Santo, são sinais de esperança para a humanidade.
Hoje celebramos a Festa da Sagrada Família. A liturgia recorda que a fé nos leva a uma maturidade cada vez maior. Na conclusão do ano, é importante analisar se foi oferecido o melhor de nós mesmos nas nossas relações familiares e fraternas. A Sagrada Família, fundada no amor e na escuta da Palavra, é nossa companheira de viagem, também nas crises e tribulações pelas quais passam nossas famílias. A Sagrada Escritura insiste na beleza a ser vivida com os familiares. O exemplo da Sagrada Família não é impossível de viver. É uma inspiração e um bálsamo para que nossas famílias sonhem viver no percurso da fé da humildade e no serviço.
Boleto
Reportar erro!
Comunique-nos sobre qualquer erro de digitação, língua portuguesa, ou de uma informação equivocada que você possa ter encontrado nesta página:
Os comentários e avaliações são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião do site.