Por Padre Clemilson Teodoro, Paróquia Santa Luzia, em Ribeirão Pires - SP
Gratuidade
1º de setembro - 22º Domingo do Tempo Comum - Evangelho segundo Lucas 14,1.7-14
Os fariseus observavam Jesus procurando algum desfeito para acusá-lo. Jesus também observava o que acontecia naquela refeição. O olhar de Jesus exalta os empobrecidos, os primeiros a serem convidados para o banquete do Reino de Deus. Os discípulos de Jesus se colocam no último lugar e as suas ações devem ser em favor dos menos favorecidos. O Evangelho ensina que a gratuidade identifica o discípulo de Jesus.
Desapego
8 de setembro - 23º Domingo do Tempo Comum - Evangelho segundo Lucas 14,25-33
Jesus não se anima com grandes multidões, ele sabe que elas não se comprometem com o Reino de Deus e não vivem a fé no cotidiano. Então, Jesus apresenta três exigências para quem quer segui-lo com fidelidade: o desapego afetivo, a disponibilidade para a cruz e a renúncia de tudo. Não adianta se entusiasmar e depois não ter condições de acompanhar o Mestre.
Bom Pastor
15 de setembro - 24º Domingo do Tempo Comum - Evangelho segundo Lucas 15,1-32
Jesus foi criticado pelos mestres da Lei porque convivia com pecadores. Então, contou parábolas que convidam à alegria por recuperar o que estava perdido. Jesus assume as feições de um pastor que busca a ovelha perdida, de uma pobre mulher que perde parte de suas poucas economias e do pai que não se conforma com a perda do filho. As parábolas se concluem com festa e banquete.
Não ao dinheiro sujo
22 de setembro - 25º Domingo do Tempo Comum - Evangelho segundo Lucas 16,1-13
Jesus conta uma parábola que elogia a criatividade de alguém que pensa no seu sustento futuro, após ficar desempregado. A parábola questiona profundamente a corrupção, a desonestidade e o desemprego. O cristão não pode entrar na lógica do lucro desmedido, do acúmulo e da exploração. A lógica de Jesus é usar os bens para criar amizades. Na vida há uma escolha: viver na lógica do mundo, servindo ao dinheiro ou entrar na lógica de Jesus, partilhando os bens.
O amor ao dinheiro desfigura
29 de setembro - 26º Domingo do Tempo Comum - Evangelho segundo Lucas 16,19-31
O diálogo entre o rico e Abraão revela o caminho para superar o abismo da desigualdade social neste mundo: a escuta e a prática da Palavra de Deus. A riqueza acumulada nas mãos de poucos é uma desgraça que impede o Reino de Deus. O amor à riqueza torna a pessoa cega e a desfigura socialmente. A riqueza possui uma função social: favorecer o bem-estar de todos. É preciso ouvir e viver a Palavra de Deus para superar o abismo que separa ricos e pobres.
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