Desde o século XII, Nossa Senhora da Divina Providência já era invocada na Itália, sempre representada em pinturas com um menino nos braços. Só no século XVIII, esse título foi reconhecido pela Santa Sé e se espalhou pelo mundo.
A história teve início quando, para ampliar uma praça em Roma (Itália), foi preciso demolir um antigo convento. Em uma das paredes estava fixado o belíssimo quadro de autor desconhecido.
Apesar de todo cuidado, ao removê-lo, não conseguiram evitar que o quadro caísse e se quebrasse. Inconformado, o arquiteto responsável mandou providenciar outro quadro, que ficou exposto no altar de São Carlos, onde os irmãos se reuniam para rezar.
Quase um século depois, um jovem sacerdote encontrou, entre velhos documentos, um manuscrito sobre a construção da igreja e do mosteiro, no qual o fundador dizia ter sido a Virgem Maria sua única provedora naquela obra. Como por inspiração divina, mandou fazer uma cópia do quadro doado pelo arquiteto e colocou-o no corredor entre o convento e a igreja, com a seguinte inscrição: “Mãe da Divina Providência”.
A devoção a Nossa Senhora da Divina Providência espalhou-se nas Américas, e Porto Rico, pequena ilha das Antilhas, na América Central, que, na verdade não é um país, mas sim território pertencente aos Estados Unidos, elegeu-a sua padroeira.
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Fonte: Revista O Pequeno Mílite
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