Deus se sensibiliza com a oração pelas vocações

Em sua reflexão de hoje, Frei Sebastião nos explica que a palavra evangelho significa boa nova. A história de Jesus, durante os primeiros anos vinte ou trinta anos era contada através de testemunhos de pessoas vivas e dos apóstolos. A vida de Cristo era só falada. Os primeiros documentos eram as cartas dos apóstolos, depois alguns homens chamados evangelistas acharam que deveriam contar os fatos em documentos e assim surgiram os evangelhos. Temos quatro evangelistas São Marcos, São Mateus, São João e São Lucas. Hoje celebramos o evangelista São Lucas. Ele não conheceu Jesus. Era um pagão grego, médico, erudito que se converteu. A sua conversão não foi resultado de um ato de entusiasmo. Esse homem encontrou em Jesus o sentido da sua vida e dos seus sonhos, então começou a escrever o evangelho segundo a sua experiência. Ele tem uma característica de médico que é a atenção às pessoas, principalmente as mais frágeis.

Lucas é aquele que dá atenção às crianças, às mulheres, é ele que fala sobre a infância de Jesus, sobre a anunciação, sobre a visitação e enfim o nascimento de Jesus. Lucas tem uma característica muito bonita em relação a Jesus e ao descrevê-lo destaca como aquele que acolhe, que cura, que entende as mulheres e gosta das crianças. Lucas coloca Nossa Senhora num pedestal maravilhoso. É o evangelista que mostra Jesus se retirando em oração, depois das grandes manifestações. Como em São Lucas, somos enviados em missão para ser cumprida, sem parar é uma missão transitória. Mas a oração é necessária para dar suporte à missão e às vocações. Deus se sensibiliza com a oração e provoca esse dinamismo missionário no coração das pessoas.

Estamos nessa obra que é missionária e temos que nos revestir de todos esses valores. Falo para todos os mílites, que estão me ouvindo, eu celebro todos os dias de manhã e a noite. Devemos viver sempre em formação permanente e num entusiasmo que renova o sentido da nossa vida. Por isso estamos aqui. Lucas conta também a história do início da igreja nos Atos dos Apóstolos. Uma história de perseguição, de martírio e de lutas para o bem, sem nunca desistir.

A igreja nasceu e não para e nós com Milicia da Imaculada devemos dar uma adesão radical a Cristo. Não somente os padres, religiosos e freiras, mas todos são chamados para assumir o próprio batismo e não quer somente viver de forma fechada, mas de uma maneira radiante e missionária, que se abre. Com Nossa Senhora a mãe de Cristo, mãe dos apóstolos e mãe da Igreja, nos protegendo para sermos instrumentos nas mãos dela e para que sejamos missionários em saída.

Amém.  

(Transcrição Marta Romero)