Na reflexão do Papa Francisco sobre esse Evangelho, ele acentua muito o significado da palavra hipócrita.
Na época de Jesus, era conhecida como sinônimo de ator e era muito comum o uso de máscaras em representações de personagens por atores. Então não aparecia as pessoas, mas a outra figura a qual representava. Então hipócrita significa uma pessoa não autêntica, que se esconde atrás de aparências. Jesus lutou muito contra isso quando fez entender que o amor a Deus e ao próximo, não é feito de gestos artificiais e mentirosos. Temos que ser autênticos sempre.
Jesus mostra que na nossa vida devemos só amar e fazer o bem. Interessante que quando encontrei o Papa, com Dom Cláudio em Roma, perguntei a ele sobre o fato de eu celebrar tantas missas, que o direito canônico não permite, porque é muito exigente. Nunca esqueço que o Papa repetiu uma frase que Dom Cláudio já havia me dito: “O amor ao próximo é a prioridade, quando o próximo precisa devemos quebrar os obstáculos, porque o amor a Deus e ao próximo é o que deve reger as nossas ações.” Como ontem no Evangelho, vimos aquele fariseu que se auto elogiava e se exibia, enquanto julgava o irmão. Enquanto o outro, cabisbaixo, humildemente só pedia perdão a Deus.
Então temos que ser autênticos não podemos nos esconder atrás de obras fictícias. Temos que fazer o bem sempre e tornar a nossa oração autêntica. Nossos relacionamentos têm que ser alicerçados no amor, na caridade, na fé e na esperança. Devemos estar em sintonia com Jesus e Nossa Senhora, assim o nosso corpo terá uma expressão encarnada do amor autêntico.
Amém.
(Transcrição Marta Romero)
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